Sérgio Cabral desaprova obras de Magritte devido à presença de máscaras na composição. |
A polêmica da criminalização do uso de máscaras no Rio de Janeiro já havia extrapolado os limites do moral quando 20 mascarados foram presos numa casa de swing
no centro da cidade. No entanto, o caso mais grave está prestes a
atingir o mundo das artes. Antes mesmo do MAM-RJ, Museu de Arte Moderna
do Rio, confirmar uma possível exposição das obras do pintor belga René Magritte,
o govenador Sérgio Cabral se antecipou e proibiu a recepção
especificamente de duas obras do artista em questão. Estamos tratando
das pinturas “Amantes” – em que dois sujeitos mascarados trocam um beijo
às cegas -, e “A História Central” – no qual outra figura mascarada
aparece diante de uma tuba e uma mala. No momento, oitenta obras de
Magritte estão expostas no MOMA, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, e
sua chegada ao Rio está prevista para o segundo semestre de 2014.
Muitos críticos de arte estão se manifestando contra a censura. Alega-se
veementemente a importância das tais produções para a compreensão da
arte de Magritte. “As obras fazem apologia ao uso de máscaras e ao vandalismo! Não se trata de censura: é apenas moderação de simbolismo num momento deveras delicado”, afirmou Cabral.
No MASP, São Paulo também terá o
privilégio de expor Magritte. Todavia, na Terra da Garoa as máscaras são
outras. Fernando Haddad já manifestou a proibição da exposição da obra
“Isto Não é Um Cachimbo”. A justificativa seria a clara apologia ao
tabagismo em ambientes fechados. “Em São Paulo, essa pintura só entra se
e somente se substituírem os dizeres ali presentes por FUMAR CAUSA
CÂNCER!”, expôs Haddad.
Ai meu Deus como pensa pequeno este tal de Cabral proibir a exposição de uma grande obra por se referir dois mascarado
ResponderExcluirPara mim ele tem trauma e do Zorro que atormentou a infância dele isto que esta parecendo
Podia ter avisado que era troll...rsrs...
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