Mostra 'Destruição e restauração' reúne 29 objetos, incluindo 11 devolvidos.
Dos 54 itens roubados em protestos, apenas 25 foram achados até agora.
Estátua da 18ª dinastia mostra o faraó Tutancâmon em pé sobre barco de papiro em exposição no Museu Egípcio, no Cairo, na segunda-feira (30) (Foto: Mahmoud Khaled/AFP)
Uma exposição de objetos de arte recuperados durante a revolução egípcia de 2011 abriu suas portas nesta segunda-feira (30), no Cairo. Intitulada "Destruição e restauração", a mostra reúne 29 objetos, incluindo 11 que haviam sido roubados em 28 de janeiro de 2011 do Museu Egípcio, perto da Praça Tahrir, quando manifestantes exigindo a renúncia de Hosni Mubarak invadiram o prédio.
Os outros 18 itens permaneceram no museu, mas foram danificados ou destruídos por saqueadores antes de serem pacientemente restaurados.Entre as peças expostas, estão três estátuas de valor inestimável da época do faraó Tutancâmon, incluindo uma em ouro representando-o a bordo de um barco, pescando no Rio Nilo.
Uma múmia, cuja cabeça foi arrancada durante os saques, também será exibida. Os restauradores foram capazes de ligar a cabeça ao corpo, usando técnicas do tempo dos faraós.
Um total de 54 objetos foi roubado do Museu Egípcio na época das manifestações, principalmente tesouros que datam do reinado dos faraóes Aquenáton e Tutancâmon. Apenas 25 foram encontrados até o momento.
O ministro das Antiguidades do país, Mohammed Ibrahim, declarou na segunda-feira que nenhum dos itens roubados havia saído do Egito e que as autoridades estavam procurando por eles.
Múmia de uma criança chamada Amenhotep é exibida no Museu Egípcio (Foto: Mahmoud Khaled/AFP)
Artefatos faraônicas fazem parte da mostra 'Destruição e restauração' (Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
Exposição com 29 objetos inclui 11 roubados em janeiro de 2011 (Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
Estátuas de arqueiros da antiga região da Núbia, hoje dividida entre Egito e Sudão (Foto: Mahmoud Khaled/AFP)
Sarcófagos e múmias dos tempos dos faraós egípcios são expostos em museu (Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
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