Um dos maiores nomes da história do Carnaval carioca, Clóvis Bornay nasceu em Nova Friburgo, em 1916, filho de mãe espanhola e pai suíço, e era o caçula de 12 irmãos.
O Carnaval era sua grande paixão e foi ele o responsável por convencer o então diretor do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Silvio Piergilli, a instituir bailes de carnaval de gala com concurso de fantasias, inspirado no modelo dos bailes de Veneza. Era o ano de 1937, e Clóvis logo arrebatou o primeiro lugar no concurso, feito que iria repetir em diversas ocasiões, até ser declarado hors concours. Sua primeira fantasia vencedora foi "Príncipe Hindu".
Foi também o carnavalesco de grandes escolas de samba, como o Salgueiro em 1966, Portela em 1969 e 1970, e da Mocidade em 1972 e 1973. Com a Portela ganhou o campeonato de 1970 com o enredo "Lendas e mistérios da Amazônia".
A figura do destaque, que é uma pessoa luxuosamente fantasiada sendo conduzida do alto de um carro alegórico foi uma inovação criada por ele, sendo posteriormente copiada por todas as escolas até se tornar um quesito obrigatório do desfile.
E ao longo de seus 77 anos de carnaval (69 em desfiles), sempre ele mesmo participava dos desfiles carnavalescos como destaque.
Muitos não sabem, mas Clóvis Bornay era também museólogo e trabalhou no Museu Histórico Nacional.
Mas indubitavelmente, foi no Carnaval carioca que deixou seu grande legado. Os que o viram desfilar jamais esquecerão e ganham de presente essa exposição para desfrutar um pouco do luxo e criatividade que eram a síntese do trabalho de Clóvis Bornay. Para aqueles que não tiverem o privilégio de ver acompanhar o seu trabalho , apresentamos nossa singela homenagem a esse ícone maior do Carnaval do Rio de Janeiro.
“ABRAM ALAS PARA CLÓVIS BORNAY”
De 19/2 a 17/4.
terça a sábado, das 10h às 17h
Centro Municipal de Referência da Música Carioca (Rua Conde de Bonfim, 824 – Tijuca. Tel.: 0/xx/21/ 3238-3831)
Entrada Gratuita
Sim....
ResponderExcluirPq Clóvis é um luxxxxoooo... hahahahaha
Gente passou agora cedo na Ana Maria Braga (aff) sobre ele, claro também que deixaram bem claro que ele era MUSEOLOGO.
Logo posso dizer novamente que é a Museologia Dialogando ...
Isso foi uma ironia? Desculpe minha ignorância, mas foi o que entendi? .. pq Clóvis era um gênio.
ResponderExcluir