25/06/2010

Circuito Sítios Históricos da República

Museu e Turismo, uma parceria de sucesso.

Em seu segundo ano de atuação, o Projeto Circuito Sítios Históricos da República serve de exemplo de um trabalho bem sucedido, na relação promissora entre os Museus e o Turismo.
Coordenado pelo museólogo Andre Andion Ângulo o projeto visa, a partir de uma maior integração entre os espaços museais, a capacitação de profissionais e estudantes no desenvolvimento de ações voltadas para a valorização e a preservação do patrimônio cultural da cidade.

André nos lembra que os museus são espaços da res publica e que todas as pessoas têm o direito de usufruir de tais espaços.

O Circuito é uma excelente opção para as pessoas que acreditam e que querem se aprofundar na temática do turismo cultural.

Saiba mais no site www.sitioshistoricos.com.br

Newton Fabiano Soares
Assistente pedagógico
Circuito Sítios Históricos da República

24/06/2010

Denúncia - Museu do Gás

Extra!Extra!
Museólogo faz denúncia sobre O ABANDONO DO MUSEU DO GÁS.
Museólogos(as) de todo mundo, uni-vos!

Museu do Gás - apogeu e decadência.

O Museu do Gás foi criado em 1985 para mostrar ao público um pouco da história do fornecimento e consumo de gás, salientando sua importância no desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro.

Originalmente instalado à rua Jornalista Orlando Dantas 44 em Botafogo, foi este transferido no início da década de 90 para o secular prédio da Avenida Presidente Vargas 2610, que até 1995 recebeu uma cuidaosa intervençao de restauro, não só na fachada, mas sobretudo em seu interior, devolvendo ao prédio neoclássico, uma aparência até então desconhecida por todos que ali trabalhavam, pois muitas paredes e divisórias, quando foram retiradas, puseram à tona arcos plenos que estavam há anos, emparedados.

Após o término do restauro do andar térreo, o museu sob a suervisão da museóloga Clarice Girafa, começou a ser montado com a minha ajuda, sendo na época ainda um estagiário. Seu acervo é composto por medidores de gás, aquecedores, bicos de gás, luminárias, além de móveis, relógios de parede, telefones e dois dioramas que reproduzem o ambiente doméstico transformado com o advento do gás na vida das pessoas em suas cozinhas e banheiros.

Todavia duas peças merecem atenção especial: a única vara de acender lampiões a gás existente no país, que fazia parte de um diorama com um manequim vestido a caráter como Acendedor de Lampiões, e o único documento existente com a assinatura do Barão de Mauá, o construtor da primeira fábrica de gás do Brasil, ou seja, daquele prédio mesmo, isso no distante ano de 1854...

Mas tudo isso está prestes a sumir, acabar, virar algo volátil e invisível, como o gás. Externamente, a aparência do edifício que miraculosamente ainda sustenta as letras que compõem a frase EX FUMO DARE LUCEM - do fumo a luz - obra de intensa pesquisa, e que foram recolocadas em 1995, pois assim existia à época de sua inaguração, demonstra claramente que em seu interior a deterioração é mais grave do que se pensa. O relógio da torre, que é de 1889, está parado. As paredes externas estão sujas e completamente pichadas. Um das janelas falsas do térreo, que foram recolocadas nas obras de 1995, já foi roubada. Agora o interior é realmente algo muito, muito pior, pois com alguma dificuldade vi pelos vidros sujíssimos das janelas que todo o acervo corre grave risco de sumir. Em todas as paredes veem-se muitas inflitrações. Pelas manchas, a água da chuva deve descer intensamente sobre o acervo. O diorama do acendedor de gás está em ruínas com o lampião e os manequins desmantelados no chão. O documento do Barão de Mauá, talvez pelo cubo de vidro que o está protegendo, ainda esteja razoavelmente intacto. A viatura da Société Anonyme du Gaz está com os pneus furados. Objetos do acervo estão entulhados nos cantos, onde muita sujeira e umidade, o que deve atrair todo o tipo de insetos, talvez até mesmo ratos, poe em risco toda uma memória do tempo em que os serviços de luz, gás, telefone e força eram geridos por apenas uma companhia.

Infelizmente esse é um péssimo exemplo de TOTAL descaso com nossa memória,pois a alguns metros dali, o Museu da Light, co-irmã em termos de acervo, é em opsição a este museu, um sucesso que deveria, pelo menos, servir como exemplo.

Cláudio Lacerda Guerra
Museólogo
COREM: 0722-I

23/06/2010

Projeto Respiração traz Daniela Thomas e Lilian Zaremba

Do que se trata?"O Projeto Respiração tem por objetivo criar intervenções de arte contemporânea no circuito expositivo da Fundação Eva Klabin." Essa definição provém do blog do Projeto Respiração que ao que tudo indica parece existir da dificuldade em adequar a fundação aos novos parâmetros da arte contemporânea, uma vez que a proprietária da casa deixou clara a instrução de que seu legado (entenda-se: organização da casa e da localização das obras) não fosse alterado, além das problemáticas oriundas de um museu casa, tornam difíceis exposições que contemplem olhares que os movimentos da arte buscam.

Criado em 2004, o Projeto Respiração tem por objetivo criar intervenções de arte contemporânea no acervo de arte clássica da Fundação Eva Klabin. Com curadoria de Marcio Doctors, o projeto consiste em convidar artistas contemporâneos a intervirem no circuito expositivo da casa museu, criando uma ponte entre a arte consagrada do passado e as manifestações contemporâneas.


Sobre a edição que será inaugurada dia 26, 17h diz o curador que "Realidade e imaginação conservam na casa-museu, como no cinema, a latência de um na manifestação do outro. Foi essa percepção que levou Daniela Thomas e Lilian Zaremba a costurarem realidade e imaginação através de um jogo de presenças e ausências, criando roteiros imaginários: Substituições e Evasão."

Festa da Boa Morte é patrimônio imaterial da Bahia

A história da confraria religiosa da Boa Morte é um mixto das tradições africanas com a luta de mulheres oriundas destas mesmas raízes dentro de uma sociedade notadamente patriarcal com especial destaque para a cidade de Cachoeira.

Não pesquisei mais sobre a manifestação afro-católica, mas pude descobrir, (e assumo meRmo: usei o wikipédia) se tratar de um resquício de tradição barroca manifestada através de procissões pelas ruas numa mistura ao tempero baiano com comidas, danças e rituais sagrados.

Ao que tudo indica, muitas irmandades africanas foram erguidas durante o período, mas esta é a única que se tem notícias que foi construída, e mantida, apenas por mulheres que mantêm a tradição até os dias atuais.

O nome da irmandade provém da Nossa Senhora da Boa Morte, uma típica tradição católica de celebração de morte e ressureição, festejado da maneira africo-baiana: batucada, comida, indumentária.

Na festa que se inicia dia 13 de agosto tudo possui significado e cada dia é realizada uma celebração distinta: No primeiro dia da festa é as membros falecidas são lembradas em missa, e ceia, onde a cor branca simboliza a memória das mesmas. "No segundo dia acontece a procissão e a missa em louvor à “dormição” de Nossa Senhora da Boa Morte." No terceiro acontece a procissão para celebrar a "assunção" de Nossa Senhora da Glória (da boa morte).

Na revista museu uma nota sobre os motivos que levaram a prestigiar o festejo:

A memória oral sobre a Irmandade, registrada em um DVD-documentário produzido pelo IPAC neste ano (2010), remonta a fundação dessa instituição de escravos e ex-escravos na Igreja da Barroquinha, reduto onde outras irmandades se reuniam para cultuar seus santos de devoção. Pesquisa do IPAC registra que, em 1820, a Irmandade da Boa Morte instalou-se na cidade de Cachoeira – cidade hoje tombada como Patrimônio Nacional pelo IPHAN -, vinda de Salvador, fugindo da perseguição impetrada pelo general Madeira de Mello às irmandades religiosas negras na capital baiana.


Ao cedro à mão da provedora e a imagem da santa na caixa com a procuradora


A irmandade

A irmandade composta unicamente por mulheres negras com mais de 40 anos possui uma hierarquia estruturada onde cada mulher é responsável por um cargo que garanta a continuidade das tradições. A hieraquia:

  1. provedora
  2. procuradora
  3. tesoureira
  4. escrivã
  5. irmãs de bolsa.
A irmã de maior idade – hoje D. Estelita – é que sempre ocupa o cargo de juíza perpétua. As irmãs de bolsa são aquelas que passam por um período de três anos de observação até ocupar definitivamente o cargo de escrivã, quando podem receber a farda de honra.

Não preparei nada mais maduro sobre a celebração, nem sobre o reconhecimento deste novo patrimônio imaterial brasileiro, portanto aconselhos aos interessados clicarem aqui para conhecerem melhor o festejo, e no bom e velho wikipédia que faz a alegria dos universitários e o desespero dos professores.

Na revista museu é possível encontrar maiores detalhes sobre o reconhecimento, onde vou poupar o tempo que vocês gastariam clicando aqui e vou jogar o parágrafo final para apreciação geral:

Foi em reconhecimento a essa tradicional celebração que o IPAC iniciou os estudos que fundamentam o dossiê final para o registro da Festa da Boa Morte no Livro de Registro Especial de Eventos e Celebrações, o que torna a manifestação oficialmente um Patrimônio Imaterial da Bahia. As pesquisas e dossiê receberam aprovação do Conselho Estadual de Cultura (CEC), e passará a integrar um lugar no Livro de Registro Especial de Eventos e Celebrações do Estado da Bahia.


22/06/2010

Museus na Copa

Exposição em São Paulo conta história do negro no futebol brasileiro. O Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, inaugurou a exposição: O Negro no Futebol Brasileiro.A exposição teve início neste sábado (19) e conta com mais de 300 itens, desde bolas a recortes de jornais destacando os negros no futebol. A entrada é gratuita.
Confira o vídeo!

21/06/2010

Projeto carioquinha e acesso ao patrimônio carioca

Um dos meus primeiros trabalhos para a faculdade foi para a disciplina de iniciação científica. Nela, tive que problematizar um ponto turístico carioca, museus ou não. Em nossa imensa preguiça escolhemos o mais próximo: pão de açucar. Uns cinco minutos da faculdade sem precisar sair da calçada. Era perfeito! Mas preguiça a parte, fizemos um trabalho interessante onde descobrimos algumas coisas a respeito do projeto carioquinha. Estes dias, alguém comentou comigo sobre a "promoção, projeto" ou seja lá o nome que tiver, e eu recordei deste trabalho.



Na época a primeira notícia que tivemos foi que a tal promoção onde quem é carioca ganha 50 por cento de desconto em museus, Pão de açucar, Cristo Redentor, dentre outros pontos turísticos da cidade não é uma "promoção" ou projeto entre a iniciativa privada e órgãos públicos e sim a lei nº 3434 de 10 de setembro de 2002 de autoria do vereador Edson Santos.

Segundo a Lei, todo carioca ou morador da cidade do Rio de Janeiro que comprovasse moradia teria direito ao desconto, estendido para qualquer projeto cultural que utilizasse dinheiro público.

A lei resultou num problema entre o vereador e uma tal
Ana Cristina que afirma que o projeto é de sua empresa, a CAPTA Comunicação. Na época encontrei um site onde explicava melhor o projeto, e atualmente fiquei confuso ao perceber num site do governador Sérgo Cabral louvando os êxitos do projeto (que tem duração de Maio à Junho) mas nenhuma menção a lei que dura o ano inteiro.

No mesmo site indicado vem acusações mais sérias:
Quando estávamos conversando com a assessoria da TURISRIO, veio a supresa: uma pessoa chamada Ana Cristina é assessora no local. Trata-se de um cargo de confiança, ou seja, nomeado pela governadora Rosinha Garotinho ou pelo representante da pasta de Turismo no governo do Estado.

Pelo número do celular, veio a primeira impressão de que Ana Cristina acumulava dois cargos: na TURISRIO (um cargo público) e na CAPTA Comunicação — segundo um funcionário da TURISRIO ela é uma das "donas da empresa" (um cargo na iniciativa privada).


Como bons estudantes que somos, fomos até o Pão de Açucar verificar a aplicabilidade da lei, e claro não conseguimos nada, pois estávamos fora do período em que seria dado o tal "desconto".

Mas para quem quiser ir ao pão de açucar pode ir de graça, e só paga pelo transporte. Os únicos meios são: helicóptero; escalada ou pagar R$44 reais para o caminho aéreo Pão de Açucar.

Nessa época ainda existia saída para conhecer um dos dois cartões postais da cidade gastando pouco, afinal o Cristo Redentor nos abriria os braços... não é bem assim. Antes, bastava ir de carro e pagar apenas o estacionamento que o acesso seria garantido. Quem fosse mão de vaca como eu (ou simplesmente curta uma boa idéia de jirico) poderia subir a pé por uma das trilhas que levam ao topo, chegando lá, teríamos acesso livre a uma visão privilegiada.




Mas o tempo passou e Cristo ficou pop, tão pop que agora é uma das 7 maravilhas do mundo, e quem for de carro, para num estacionamento anterior onde paga muito caro($) por tal ousadia. Mas o pseudo aventureiro que sou não se sente intimidado com tal afronta e sobe na raça e na coragem pensando "vale a pena" até descobrir que a popularidade do Cristo trouxe a triste realidade da catraca e mais 15 reais de entrada (caso não queiram ir pelo trem que leva ao topo). E como sou mais mão de vaca do que pseudo aventureiro, dei meia volta e me contentei com as diversas vistas que o Corcovado proporciona.


Sendo lei ou não, o que entra em discussão é o acesso dos cariocas/fluminenses aos seus próprios patrimônios, pois se grande parte dos museus são de graça ou num preço muito baixo e mesmo assim recebem pouca visitação por "n" motivos, o que dizer dos lugares a preços exorbitantes?



Saiba mais: caso carioquinha;Carioquinha;




LEI Nº 3434, DE 10 DE SETEMBRO DE 2002


Câmara Municipal do Rio de Janeiro Secretaria Geral da Mesa Diretora Diretoria de Processamento Legislativo Leis Publicadas Revisada Nº Lei 3434 Ano da Lei 2002 Tipo de Legislação Lei Ordinária Nº/Ano do Projeto 2158-A/2000


Proposição Projeto


Lei Forma de Edição Promulgada


Autor Vereador Edson Santos



Observações e Texto:



O Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro nos termos do art. 79, § 7º, da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5º do artigo acima, promulga a Lei nº 3434, de 10 de setembro de 2002, oriunda do Projeto de Lei nº2158-A, de 2000, de autoria do Senhor Vereador Edson Santos.



LEI Nº 3434, DE 10 DE SETEMBRO DE 2002 Institui a meia-entrada para os moradores do Município nos locais e nas condições que especifica e dá outras providências.


Art. 1º Fica instituída a meia-entrada para o ingresso de moradores do Município nos seguintes locais:

I - bondinho do Pão de Açúcar;

II - trenzinho do Corcovado;


III - Planetário;


IV - Zoológico;

V - museus;


VI - ônibus turístico de permissionária de serviço público; e


VII - demais locais em que se realizem projetos culturais com patrocínio do Poder Público.


Art. 2º Para usufruir da meia-entrada, o morador do Município deverá apresentar algum dos seguintes documentos:

I - carnê do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana-IPTU do ano; ou


II - conta de tarifa pública do mês imediatamente anterior. (Taxa de Incêndio etc.)



Art. 3º Os benefícios desta Lei serão garantidos ao titular do documento apresentado na forma do art. 2º e a um acompanhante, às segundas, terças, quartas e quintas-feiras, excetuados os dias de feriado.



Parágrafo único. Não estão excluídos os benefícios já concedidos aos menores de idade pela legislação em vigor.



Art. 4º As despesas decorrentes do dispositivo nesta Lei, correrão por conta das dotações orçamentárias do Município, ficando o Prefeito autorizado abrir créditos orçamentários suplementares ou extraordinários.



Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.



Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 2002.


SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH


Presidente




Incêndio destrói museu histórico e pedagógico

Prédio foi totalmente destruído

21/06/2010 - 08:52

Um incêndio destruiu totalmente o prédio onde funcionava o Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, em Rio Claro, na região central do Estado de São Paulo, nesta madrugada.

Segundo testemunhas, que chegaram antes do Corpo de Bombeiros, as chamas começaram na parte superior do prédio que fica na avenida dois.

Os bombeiros tiveram dificuldade para controlar as chamas e foram auxiliados por caminhões-pipa da prefeitura.

Uma perícia será realizada no local na manhã desta segunda-feira (21).

Fonte: http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?303448

20/06/2010

Projeto de arquiteto espanhol para o Museu do Amanhã prevê uso de energia solar e da água da Baía de Guanabara

RIO - No Píer da Praça Mauá, às margens da Baía de Guanabara, surge um prédio alongado, que parece flutuar sobre um grande espelho d'água, rodeado por áreas verdes. O teto é formado por grandes abas, que se abrem e fecham de acordo com a intensidade do sol. As abas podem ser comparadas às asas de um inseto, a pétalas de uma vitória-régia ou a partes de uma bromélia. Essa é a concepção do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, um dos maiores nomes da arquitetura mundial, para o Museu do Amanhã. Parceria entre a prefeitura e a Fundação Roberto Marinho, a instituição será uma das âncoras do projeto Porto Maravilha e deverá ser concluída em 2012. As obras serão iniciadas em janeiro do ano que vem.

Calatrava, que costuma se inspirar nas formas da natureza, projetou uma construção alinhada ao tema proposto: o futuro. A arquitetura do prédio faz referência ao passar das horas, já que se transforma. Sobre as formas do museu, ele prefere não dar definições e deixar que as pessoas usem a imaginação.

O espanhol acredita no poder transformador da arquitetura. Por isso, deixa claro que prefere projetar pontes, museus, aeroportos e estações de trens a fazer trabalhos particulares.

- Cerca de 90% do meus projetos são relativos a obras públicas. A arquitetura tem o poder de mudar a vida das pessoas, tem a capacidade de aumentar a autoestima de um povo - diz.

No Museu da Amanhã, a ousadia arquitetônica está o tempo todo acompanhada da ideia de sustentabilidade, uma das palavras-chaves do projeto. Mais do que enfeitar, as abas móveis têm a função de captar a energia solar. A água da Baía de Guanabara será útil em duas circunstâncias: servirá para o sistema de refrigeração da construção e, na extremidade do píer junto à Praça Mauá, será bombeada para formar o espelho d'água. Essa mesma água passará por diversos filtros até ser devolvida limpa ao mar.

O museu - que deverá ser construído em concreto, aço e grandes placas de vidro, avançando 340 metros sobre o mar - terá dois níveis, interligados por rampas. No térreo, haverá uma loja, um auditório, salas de exposições temporárias, salas de pesquisa e ações educativas e um restaurante, além das áreas administrativas. No pavimento superior, ficarão as salas das exposições permanentes, além de uma espécie de belvedere e um café.

Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, explica que os desenhos impactantes de Calatrava, aliados à criação de estruturas altamente funcionais, têm conseguido revitalizar áreas degradadas, como hoje é o caso da Zona Portuária.

- Calatrava resgata o caráter escultural da arquitetura, mas com um sentido orgânico. A convicção de que fizemos a escolha certa cresce cada vez mais. O projeto dele dialoga com as montanhas ao fundo, com a Baía, com o Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói. Niemeyer (autor do projeto do MAC) e Calatrava têm, de uma certa maneira, um parentesco com o modo de ver arquitetura, já que os dois buscam a surpresa da forma e têm uma obsessão pela beleza - explica Hugo.

Além de arquiteto e artista plástico, Calatrava estudou engenharia e se especializou em cálculo estrutural, para dar vida a seus projetos aparentemente implausíveis, que parecem desafiar as técnicas construtivas. No Rio, ele falou sobre a admiração que tem pelo colega de profissão Oscar Niemeyer. Na quinta-feira, o espanhol teve a oportunidade de conhecer o arquiteto brasileiro.

- Tive a sorte de conhecer uma pessoa que, desde os meus 17 anos, tem sido para mim um ídolo. Sua arquitetura é uma arte - disse Calatrava, que tem escritórios em Valência, sua cidade natal, em Nova York e Zurique.

Felipe Góes, que preside o Instituto Pereira Passos, explica que, no total, serão investidos R$ 130 milhões no Museu do Amanhã, sendo R$ 35 milhões no desenvolvimento, no conteúdo e na infraestrutura da instituição. Os R$ 95 milhões restantes serão para a construção do edifício, incluindo projetos e arquitetura. O físico Luiz Alberto Oliveira, que faz parte da equipe da curadoria, fala sobre o acervo:

- Será um museu ligado à ciência, mas de uma forma diferente da tradicional. O importante não será um acervo físico, mas uma coleção de possibilidades. A ideia é que o visitante possa entrar no hoje, passar por uma série de reflexões e retornar ao presente. Só que, após pensar em questões como as mudanças climáticas e o crescimento da população, por exemplo, ele voltará ao presente com o pensamento modificado - diz Luiz, que é pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, do Ministério da Ciência e Tecnologia.

FONTE:http://oglobo.globo.com/rio/rioelegal/mat/2010/06/19/projeto-de-arquiteto-espanhol-para-museu-do-amanha-preve-uso-de-energia-solar-da-agua-da-baia-de-guanabara-916927888.asp


A pergunta que nos resta é: após tantos anúncios e matérias, não seria de se esperar que o Poder Público soubesse dizer sobre o que trata, de fato, o Museu do Amanhã?

Especialmente no caso de uma cidade que, pouco tempo atrás, acabou abandonando o projeto de um Guggenheim...

18/06/2010

https://twitter.com/museologando

Hoje, procurando uma imagem relativamente legal de museu (quem já tentou fazer isso sabe a dificuldade que é achar alguma que não lembre uma fachada) para usarmos no twitter do museologando (que ainda está em construção, mas já pode ser seguido!) e encontrei uma instingante.


Esse desenho de Michael Elmgreen e Ingar Dragset (dinamarquês e norueguês) foi fotografado e divulgado pela autora do blog http://missdove.blogspot.com e integrou a exposição Desenhos A-Z do Museu da Cidade de Lisboa http://www.museudacidade.pt/ ano passado, com a coleção da Madeira Corporate Services http://www.coleccaomcs.com/ (coleção interessante, com vários artistas brasileiros).
Fica o convite para verem mais da coleção, do museu e nos seguirem também no twitter!

Propaganda e memória

Antigas propagandas diversas foram redescobertas praticamente intactas no metrô de Londres, em uma área inacessível da estação de Notting Hill. Os cartazes de publicidade datam dos anos 1956 a 1959 e conservam as cores originais. Há publicidades de empresas variadas e de filmes que mostram muito da estética utilizada na época por agências no marketing para divulgação de marcas e serviços. A área em questão estava desativada desde o final dos anos 1950, quando os elevadores da estação foram substituídos por escadas rolantes. Os cartazes ficam em uma passagem que levava ao elevador.
Saiba-mais:

London Underground

A notícia de que cartazes de 50 anos foram encontrados intactos no metrô de Londres me trouxeram a mente diversas recordações de notícias semelhantes que não poderia deixar de postar no blog. Uma delas é sobre o museu virtual da memória da propaganda um museu com um amplo acervo digital sobre a propaganda brasileira desde seu início. Para quem questionava os museus virtuais, a realidade de acervos digitais como os disponíveis no link mostra que eles possuem as funções básicas de um museu e a desempenham muito bem.

As informações que uma propaganda possui sempre estão além do produto que querem vender. A embalagem, as cores, as palavrvas de ordem são direcionadas a um alvo específico por motivos específicos. Por este motivo não é incomum encontrar em museus objetos resultados de um trabalho publicitário (ou uma propaganda ideológica, quando a propaganda não possui interesses mercadológicos). Mas é claro, beleza e criatividade também são importantes fatores para que tais veículos de comunicação sejam percebidos e recebam o status de arte. É o caso de alguns cartazes soviéticos, ou da guerra civil espanhola que já foram expostos em memória dos 70 anos da guerra civil no Museu Histórico Nacional.

Não encontrei nenhuma notícia de que os cartazes vão estar disponibilizados em algum museu, (o que não seria surpresa) mas encontrei imagens das mesmas clicando aqui.

15/06/2010

Museus na Copa

Cristiano Ronaldo ganha escultura de cera em museu de Londres
Atacante da seleção portuguesa e esperança lusitana na Copa 2010 ficará ao lado de David Beckham e Steven Gerrard no Madame Tussauds.
Confira o vídeo!

14/06/2010

Seis ladrões roubam 24 mil do MAM

Está no JB de hoje, página 8...

Seis ladrões roubam 24 mil do MAM

Seis ladrões encapuzados em três motos roubaram, ontem, às 7h, R$24 mil do Museu de Arte Moderna. Um deles, armado, prendeu o gerente na cozinha do museu, enquanto os outros pegavam o dinheiro. Na fuga, deram de cara com uma patrulha da PM. Após troca de tiros, os bandidos conseguiram fugir.

13/06/2010

Museologando na Copa

O MUSEOLOGANDO se rende aos Bafana Bafana, prepara a vuvuzela, veste a camisa e entra em campo com a Jabulani. Em ritmo de Copa do Mundo, o museologando, com seus enviados (nada) especiais, mostra os museus na copa.
Em São Paulo, o Museu do Futebol usa o alfabeto para contar a história de todas as Copas do Mundo. De A a Z, é possível relembrar momentos importantes de todos os mundiais. Em breve mais notícias dos museus na Copa
Confira o vídeo!

4ºFNM

Oportunidade de trabalho - OEI

A OEI (Organização dos Estados Iberoamericanos) abriu seleção para Consultor de Museologia para um período de um ano para trabalhar com Pontos de Memória.

Para participar da seleção é necessário o Curso Superior completo em Museologia com pós-graduação em áreas relacionadas à Memória Social ou afins. Experiência de no mínimo 2 anos de atuação pedagógica-museológica, especialmente em projetos voltados para preservação e gestão patrimonial, envolvendo a participação da comunidade local.

Quem estiver apto que aproveite, porque o valor do contrato é alto!$!$!

Edital da seleção: http://www.oei.org.br/pdf/selecoes/2010/TOR_100_2010.pdf

12/06/2010

Direito a memória: Museo de las Intervenciones

Em clima de pré-fórum... matéria extraída do Yahoo:

Museu de las Intervenciones reaviva sentimento nacionalista dos mexicanos

Cidade do México, 12 jun (EFE).- Embora não seja o mais visitado, o Museu Nacional de las Intervenciones aviva o sentimento nacionalista dos mexicanos, pois lembra a perda da metade do território em guerras com Estados Unidos, entre a Independência e a Revolução, façanhas festejadas no bicentenário e no centenário.

O Museu Nacional de las Intervenciones abriu as portas 29 anos atrás, no ex-convento de Churubusco, que fica no bairro de Coyoacán.

Por seus salões passeiam alunos de ensino básico e médio, que veem com assombro as cenas de batalhas contra tropas espanholas, quando o México iniciava sua vida independente ou do período da resistência às invasões francesa e americana.

"Entre o bicentenário e centenário houve o século XIX com uma série de eventos que vão dando ao país seu perfil, construindo a nação", disse à Agência Efe a antropóloga Enriqueta Cabrera, diretora do museu.

"Não há como negar que as intervenções foram dolorosas, principalmente a dos Estados Unidos (1846-1848), em que perdemos mais da metade do território, dois milhões de quilômetros quadrados", assinalou.

"Também é preciso dizer que a defesa contra as intervenções reafirmou a Independência do México", acrescentou.

No lugar onde está agora o museu havia um santuário a Huitzilopochtli, deus asteca da Guerra, sobre o qual os evangelizadores espanhóis construíram um convento que anos mais tarde foi um quartel mexicano onde ocorreu uma batalha contra as tropas invasoras dos EUA, em 1847.

Os canhões com que os mexicanos repeliram a agressão ladeiam a entrada do museu e as muralhas ainda guardam as marcas dos impactos das balas.

No interior há distintas bandeiras, uma máscara mortuária do imperador Maximiliano de Habsburgo (1832-1867), uma carruagem do presidente Benito Juárez (1806-1872), algumas armas e joias usadas nessas épocas.

Também está em exibição a vida cotidiana do convento no período em que foi ocupado pelos frades.

"Passou muito tempo" desde aqueles anos malditos e os mexicanos já sabem bem como é o México de hoje, disse Cabrera.

A perda do Texas, Nova Califórnia e Novo México é uma ferida aberta, mas a relação com os EUA nos últimos está sendo normalizada.

México é desde 1994 sócio dos EUA e do Canadá no Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), e do lado americano há 30 milhões de pessoas de origem mexicana. Apesar dessas alianças e da convivência, ainda existem temas espinhosos na relação entre as nações, como a questão da migração.

Naquela época, o México estava surgindo como nação e não tinha um grande Exército para combater o dos EUA, país que despontava como uma potência mundial com uma política expansionista.

Os estudantes são em grande parte as pessoas que mais visitam o museu. Aos domingos, o local recebe famílias, poucos são os estrangeiros que se aproximam deste lugar.

As invasões estrangeiras ao México no século XIX serviram também para marcar a política externa mexicana, com princípios como a não-intervenção, a autodeterminação dos povos e o fortalecimento da soberania.

Houve duas invasões americanas em plena Revolução mexicana, a de 1914, ena de 1917, com a perseguição ao general revolucionário Pancho Villa que tinha atacado o povoado de Columbus.

México não só enfrentou as tropas estrangeiras, mas à ambição de seus políticos, alguns deles apoiaram as intervenções.

Ao sair do museu em uma visita, o adolescente Darío Albañez disse: "senti que antes (os mexicanos) eram muito egoístas e por isso perderam batalhas e perdemos nossos territórios".

Cabrera sugere como exemplo de ambição Antonio López de Santa Anna, quem foi considerado um herói por derrubar as tropas espanholas, e que depois foi presidente 11 vezes, em de suas gestões todo o território foi perdido.

"Um dos generais americanos dizia que se os mexicanos tivessem mantido a união, muito dificilmente (os estrangeiros) tivessem conseguido triunfar", lembrou Cabrera.

O mestre Eduardo Samano, do Instituto Kiel Hyre, disse que leva aos alunos ao museu para que conheçam esta parte da história e afirma que a reação dos estudantes é sempre de "assombro e incredulidade". EFE

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Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/12062010/40/entretenimento-museu-las-intervenciones-reaviva-sentimento.html
Mais sobre o Museo de las Intervenciones: http://dti.inah.gob.mx/index.php?option=com_content&task=view&id=170&Itemid=49

09/06/2010

Conheça a página do 4º Fórum Nacional de Museus

Já está disponível, no site do Instituto Brasileiro de Museus, a página do 4º Fórum Nacional de Museus. Nela é possível efetuar as inscrições, enviar trabalhos, conferir a programação e acompanhar todas as informações do evento.
O 4º Fórum será realizado de 12 a 17 de julho em Brasília-DF, e na página foi reservado um espaço para que os participantes conheçam melhor a cidade. Museus de Brasília, pontos turísticos, hotéis e diversos endereços culturais e de entretenimento podem ser consultados.
Documentos de referência para a formulação do Plano Nacional Setorial de Museus também estão disponíveis no endereço: Regimento Interno do 4° Fórum Nacional de Museus, o Projeto Lei nº 6.835/2006, que institui o Plano Nacional de Cultura, propostas da II Conferência Nacional de Cultura e estratégias eleitas na I Pré-Conferência de Museus e Memórias.
O Fórum Nacional de Museus é realizado a cada dois anos e tem o objetivo de mobilizar, refletir, avaliar e estabelecer diretrizes para a Política Nacional de Museus. Pretende apresentar e discutir os principais temas de interesse do setor, promovendo o intercâmbio de experiências entre a comunidade museológica, a sociedade civil, os museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais. Nesta edição, serão elaboradas e aprovadas as diretrizes do Plano Nacional Setorial de Museus.
Clique aqui e conheça a nova página

Fátima Bernardes mostra o Museu do Apartheid na África do Sul

No espírito da Copa do Mundo, o Jornal Nacional
exibiu esta comovente reportagem:

Fátima Bernardes e o repórter cinematográfico Edílson Santos tiveram um dia inesquecível. Eles visitaram o Museu do Apartheid, que relembra os mais de 40 anos do regime de segregação racial na África do Sul.

Sam é sul-africano, motorista e tem 39 anos.Trabalha em Joanesburgo e acha que o país está melhorando.

Na entrada do museu, os ingressos dividem os visitantes entre ‘brancos’ e ‘não-brancos’, sem nenhuma lógica. Cada grupo entra por uma porta. O objetivo é causar um desconforto e transportar o visitante para uma época em que brancos e negros foram separados por lei.

Diante de um tribunal, a população era classificada pela cor: negros, mestiços, asiáticos e brancos. A partir desta separação, milhões se transformaram em cidadãos de segunda classe.

“Um negro para visitar determinadas áreas de branco precisava de um carimbo especial para permitir a circulação dele na área. Se não tivesse essa permissão, ele ia preso”, explica Sam. Para ele, os negros eram tratados como gado.

O museu é um espaço para despertar os sentidos do visitante. Para ver a humilhação e os abusos sofridos pelos negros. Para ouvir os discursos de heróis famosos ou anônimos. Para desabafar, como Sam. Ele conta que na escola não tinha livros ou cadernos. Ele escrevia em um pequeno quadro de madeira com giz e, quando não havia mais espaço, apagava e começava tudo de novo. Exatamente como um menino mostrado em uma foto da exposição.

Nos anos 1980, carros eram usados em bairros de negros para combater greves, protestos ou qualquer tipo de manifestação. E aqueles que fossem presos, eram obrigados a irem deitados no chão de aço, e não sentados nas cadeiras, como os policiais. Eles ficavam sob o pé dos policiais até chegarem ao presídio ou destino final.

É um museu para sentir. Não só revolta, vergonha ou indignação, mas também esperança. Sam deixa o local repetindo o que todos fazem ao sair do museu: coloca uma pedra debaixo da nova bandeira sul-africana. Cada pedra, um visitante. Esse gesto representa uma homenagem às muitas pessoas que dedicaram suas vidas ao fim do apartheid.

A nova bandeira sul-africana passou a ser usada depois da eleição de Nelson Mandela em 1994. Uma das explicações para o símbolo da bandeira – um Y deitado – é: negros e brancos caminhando juntos agora em direção a uma conciliação.

Fonte:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/06/museu-do-apartheid-conta-historia-da-segregacao-racial-na-africa-do-sul.html

Importante acessar também a belíssima página do Museu: http://www.apartheidmuseum.org/. Um verdadeiro show à parte.

07/06/2010

Museu da Maré

A comunidade se mobiliza pela descupinização da palafita do Museu da Maré, e você também pode participar comprando seu ingresso por apenas R$ 10,00. Venha passar uma tarde agradável no Museu, curtir uma boa música e comer uma deliciosa feijoada.

06/06/2010

Museu para a capital nacional do calçado

Antigo Lar da Menina abrigará Complexo Cultural e Museu do Calçado

Projeto está incluído no Plano Municipal de Desenvolvimento Integrado – PMDI, que prevê a revitalização de espaços públicos de Novo Hamburgo (RS).

Os prédios históricos localizados no bairro Hamburgo Velho e que ficaram conhecidos por abrigar o Lar da Menina em meados de 1880, passarão por uma grande requalificação e futuramente servirão como instalação para um complexo cultural e empreendedor, além do Parque Hamburgtech – Museu do Calçado de Novo Hamburgo.

O acervo do museu, que atualmente fica no Campus II da Universidade Feevale, deverá ficar no prédio anexo ao antigo casarão, que fica na Avenida Dr. Maurício Cardoso, nº 132. No prédio principal estão previstos espaços culturais destinados à realização de exposições e eventos, um espaço memorial, além de um café, livraria, espaço de leitura, recepção, sala de reuniões e administração.

projeto está incluído no Plano Municipal de Desenvolvimento Integrado – PMDI, que prevê a revitalização de espaços públicos do Município, como parte do Centro, o Parque Henrique Luiz Roessler (Parcão) e o bairro onde moraram os primeiros imigrantes alemães que vieram para a cidade: Hamburgo Velho.

Em março deste ano, o prefeito Tarcísio Zimmermann assinou o contrato com a empresa Oscar Esher Arquitetura, de Porto Alegre, o que deu início ao projeto de revitalização do prédio do Lar da Menina. A empresa realizou um estudo de concepção, que contém as alternativas para a reforma do espaço.

“No início do mês de maio realizamos a limpeza e a proteção do local, com a colocação de tapumes. Assim, a Oscar Esher pôde realizar os levantamentos necessários para elaborar o trabalho”, explica a coordenadora geral do PMDI, Júlia Ambros.

Na última semana, a equipe técnica da Prefeitura esteve reunida com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN com o objetivo de definir as diretrizes para o projeto, que abrange os padrões de restauro estabelecidas pelo IPHAN e que, por exemplo, contempla que a obra deve manter as características originais do prédio.

A empresa contratada deve apresentar até o dia 20 de junho o projeto básico para revitalização da área. Posteriormente será assinado com o IPHAN o convênio que libera cerca de R$ 4 milhões para o Município, dos quais R$ 2,5 milhões serão investidos nos prédios do Lar da Menina e R$ 1,5 milhão será destinado ao Parcão (parque municipal).

Mais em http://novohamburgo.org/site/noticias/cultura/2010/06/04/antigo-lar-da-menina-abrigara-complexo-cultural-e-museu-do-calcado/

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Achei essa notícia no Alerta Google - Museu que a nossa leitora fiel Ádua nos encaminhou (obrigada!) e quis postar porque é uma notícia da minha cidade natal! rs

04/06/2010

Ozzy no Museu

Ozzy Osbourne assusta visitantes do Museu de Cera Madame Tussaud, em Nova York, para promover seu novo cd "Scream".
Confira o vídeo!

03/06/2010

Plenárias Estaduais do 4º FNM

Participe das plenárias estaduais do 4º FNM
Com o objetivo de reunir propostas para o Plano Nacional Setorial de Museus, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) convida toda comunidade a participar das plenárias estaduais e distrital, etapas preparativas do 4º Fórum Nacional de Museus (4º FNM).
As plenárias estaduais e distrital elegerão cinco propostas, uma para cada eixo estruturante do 4º FNM (eixos da II Conferência Nacional de Cultura): produção simbólica e diversidade cultural; cultura, cidade e cidadania; cultura e desenvolvimento sustentável; cultura e economia criativa; gestão e institucionalidade da cultura.
Os estados vão realizar suas plenárias conforme o calendário abaixo:
Datas das Plenárias*

Rio de Janeiro 1º de junho
Paraíba 9 de junho
Maranhão 8 de junho
Ceará 14 de junho
Santa Catarina 14 de junho
Piauí 15 de junho
Pernambuco 17 de junho
Bahia 17 de junho
Alagoas 18 de junho
Paraná 18 de junho
Tocantins 20 de junho
Rio Grande do Norte 21 de junho
São Paulo 23 de junho**


* Datas definidas pelos estados
**São Paulo vai realizar reunião preparatória dia 11/06

4º Fórum Nacional de Museus
O 4º Fórum Nacional de Museus acontecerá em Brasília, no período de 12 a 17 de julho. Nesta edição serão elaboradas e aprovadas as diretrizes do Plano Nacional Setorial de Museus.
Realizado a cada dois anos, o fórum tem o objetivo de mobilizar, refletir, avaliar e estabelecer diretrizes para a Política Nacional de Museus. Pretende apresentar e discutir os principais temas de interesse do setor, promovendo o intercâmbio de experiências entre a comunidade museológica, a sociedade civil, os museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais.
Textos de apoio
Plano Nacional de Cultura
Texto-base da Pré-Conferência de Museus e Memórias
Estratégias aprovadas na Pré-Conferência de Museus e Memórias

Monalisa Feitosa Resende
Instituto Brasileiro de Museus –Ibram/MinC
Assessoria de Comunicação

02/06/2010

site Corem 4ª região

"Museu com museólogo é legal."
Prezados colegas,
Convido-os(as) a conhecer o novo site do Corem 4ª região, agora mais
atual e interativo.
acessem pelo link:

http://www.museologo.org.br

mandem noticias, façam sugestões para que ele se torne efetivamente
uma ferramenta de comunicação e de divulgação do profissional museólogo.
abraços
Ana Silvia Bloise
COREM 4a Região

Ciência Hoje - Museu

JC e-mail 4018, de 26 de Maio de 2010.

25. "Ciência Hoje": Museus de ciências, ensino e conhecimento científico

Conhecimento científico não se resume ao contexto estritamente escolar
Educadores em ciências concordam que visitas a museus ajudam a desenvolver posicionamentos críticos e fundamentados diante de questões científicas, éticas e culturais. Por isso, as instituições não devem ser vistas apenas como depósitos de coisas antigas, e sim como importantes aliados da educação.
É este o tema do artigo publicado na Ciência Hoje de maio por Rafaela Lopes Falaschi, da Universidade de São Paulo, e Mariana Galera Soler, do Instituto Educacional Stagium.
Para assinar a Ciência Hoje ou adquirir números avulsos, ligue para 0800-7278999 ou (21) 21098999.
Jornal da Ciência

“MUSEUS, BIODIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL”


Prezados pré-inscritos,
1. Falta uma semana para o início do simpósio! A data final para efetuar o depósito é sexta-feira, 4 de junho. Após esta data, o pagamento da INSCRIÇÃO (sujeita a vagas disponíveis) só poderá ser feito diretamente no Museu Histórico Nacional no dia 8 de junho, a partir das 13h.
O número de pré-inscritos está próximo ao seu limite, por isso é importante que você efetue o depósito bancário, com a maior brevidade, para confirmar a sua inscrição (confira os dados para o depósito no final deste email).
2. Gostaríamos de esclarecer que a VISITA TÉCNICA no dia 11 de junho não entra na freqüência solicitada para obtenção do certificado do
simpósio (contam somente os dias 8, 9 e 10). Há limite de vagas para as visitas (um ônibus grande para cada museu). As visitas estão sendo organizadas diretamente pelos respectivos museus e não são financiadas pelo simpósio. As vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de inscrição confirmada. Portanto, o nome dos inscritos nas visitas técnicas só será confirmado durante o simpósio, de acordo com as vagas disponíveis.
Agradecemos a compreensão de todos e o interesse pelo simpósio.
Atenciosamente,
Coordenação do Simpósio Internacional “Museus, Biodiversidade e Sustentabilidade Ambiental”

DADOS PARA DEPÓSITO BANCÁRIO / TRANSFERENCIA BANCÁRIA DA TAXA DE INSCRIÇÃO
FAVOR FAZER O DEPÓSITO (SE POSSIVEL IDENTIFICADO),
DE ACORDO COM OS DADOS ABAIXO.
Banco HSBC
Numero do Banco: 399
Agência: 0424
Numero da Conta: 31346-09
CNPJ: 42586982 / 0001-95
Associação Brasileira de Museologia
Valor da inscrição
(de acordo com categoria)
R$ 40,00 – profissional
R$ 20,00 – estudante e tarifa reduzida
Enviar cópia do recibo de depósito para o email :
simposio.junho2010@gmail.com