Marcos Hiller
http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2011/12/29/por-que-nao-se-vai-mais-a-museus/
Certa vez ouvi em algum lugar que mulher guardava mais objetos de término de namoro. Não sei o que quiseram insinuar com isso, mas acho que deve ser verdade, pois elas enxergam aquela embalagem de bombom que o cara lhe deu na quinta série como o registro repleto de informação. E foi pensando em todo este registro que em Zagreb, na Croácia, um relacionamento que não foi bem sucedido de o casal Olinka Vistica e Drazen Grubisic quiseram criar algo inovador com o fim da sua relação amorosa. Depois da separação, apresentaram uma exposição numa bienal em nesta mesma cidade onde colocaram em exposição os presentes trocados enquanto estiveram juntos, como resultado, ouve grande identificação por parte do público que também partilhava tais lembranças boas (ou não).
É claro que ninguém vai poder chegar perto o suficiente para poder ver os ingredientes da cobiçada receita criada em 1889 (chupa plancton). A estratégia mesmo é aguçar a curiosidade dos visitantes e sacralizar um objeto digno de exaltação nos quatro cantos do planeta.
Ninguém será capaz de ver a fórmula? Diz isso pra esse carinha aí em cima.
O que poucos sabem é que a formula criada por John Pemberton – já vazou a um tempão. Uma cópia manuscrita da receita foi encontrada na parte de trás do livro do farmacêutico meio século atrás, e impresso em 1979 em uma edição do jornal The Atlanta-Journal Constitution.
Que o museu é uma ferramenta de propaganda ideológica já sabemos, é utilizado por governos e por grandes colecionadores como uma pequena mostra de seu poder e como uma forma de transmitir uma ideia. O que vemos aqui é uma demonstração de poder e transmissão de uma ideia mercadológica, um rumo que cada vez mais as instituições estão cedendo.
Para saber mais:
Coca-Cola: Como fazer; Receita secreta da Coca-Cola é exposta em museu
Após quase um século no local, uma nova espécie de dinossauro com chifre, conhecida como Spinops sternbergorum, foi encontrada no depósito do Museu de História Natural da Inglaterra.
Os restos do herbívoro, da mesma família do Triceraptor, foram escavados junto com um grande grupo de fósseis, na chamada “cama de ossos” de Alberta, no Canadá, em 1916.
Mas a ossada não foi levada a sério pelo responsável de Geologia do Museu na época, e ficou quase 100 anos guardada, até que especialistas perceberam a novidade.
Ela foi reencontrada por um grupo de pesquisadores que decidiu dar uma nova olhada nos fósseis. O líder do grupo, Andrew Farke, afirma que “sabia na hora que o fóssil era diferente, e foi muito excitante aprender sobre sua evolução”.
“Aqui temos não apenas um, mas diversos indivíduos das mesmas espécies, então estamos confiantes de que não se trata apenas de um exemplo estranho, mas de uma espécie até então desconhecida”, diz.
Os paleontologistas terão que redefinir a forma com que o grupo dos dinossauros com chifres, herbívoros e com extensões ósseas no pescoço é classificado.
Fonte:
http://hypescience.com/nova-especie-de-dinossauro-descoberta-em-museu-de-historia-natural/
O enredo se desenrola entre 1942 e 1944, período em que Nise chega ao Rio de Janeiro para trabalhar no Hospital Pedro II no Engenho de Dentro. Lá é designada para cuidar da área de terapia ocupacional do centro psiquiátrico da unidade. Ela foi pioneira no tratamento de pacientes ou “clientes” que participavam de atividades de jardinagem, teatro, dança e música.
"A partir desse momento, alguns desses esquizofrênicos embotados transformaram-se em grandes artistas. E, pela leitura que fazia dessas obras, Nise começou a penentrar no inconsciente deles. Este talvez tenha sido seu grande triunfo. O filme fala disso tudo", comentou o diretor Roberto Berlinder, que teve a ideia da produção há cerca de 8 anos.Belinder conta ainda como surgiu a ideia de trabalhar com a história da médica que trouxe esta visão sobre a esquizofrênia e a arte.
"Não pude evitar. Começou com um pedido de ajuda para que a gente fizesse um comercial para a Casa das Palmeiras, uma das instituições que a Nise fundou. A partir daquele momento, percebemos que tínhamos uma grande história nas mãos, de uma mulher que foi contra tudo e contra todos a vida inteira. E sempre esteve do lado dos maginalizados", disse Berlinder.
Outro ator que vai participar do filme é o Flavio Bauraqui, que vive o "cliente" Otávio Ignácio e também já protagonizou o artista louco Artur Bispo do Rosário, esquizofrênico paranoico que viveu durante 50 anos na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro, no filme "O senhor do labirinto".
Trabalho em filme sobre Nise da Silveira "é um sonho", diz Glória Pires - G1
Nise da Silveira: caminhos de uma psiquiatra rebelde - Museu Oscar Niemeyer