27/02/2014

Pinturas clássicas do século 18 são colocadas no Google Street View em Londres

[achados & imperdíveis] Pinturas clássicas do século 18 são colocadas no Google Street View em Londres http://goo.gl/1dWpe

Idosos e o Museu

Se você trabalha com idosos, esta é a sua chance de descobrir os melhores conteúdos e abordagens sobre arte, patrimônio e envelhecimento. Conheça o curso “Idosos e o museu: possibilidades educativas” e enriqueça as suas práticas educativas. Ficou interessado em participar da seleção? Preencha agora a ficha de pré-inscrição no site http://goo.gl/cIN5kU

Esculturas hiperrealistas de Ron Mueck chegam ao Brasil em março de 2014

Trabalho com forte impacto visual e humano terá exposição no Rio de Janeiro

Ron Mueck (Foto: Getty Images)


Impossível não se sensibilizar com as esculturas do artista Ron Mueck. Usando como base resina, fibra de vidro, silicone e diversos outros materiais, ele cria reproduções perfeitas de seres humanos em escalas maiores ou menores que a realidade, com uma riqueza de detalhes - fios de cabelos, rugas, marcas de expressão, veias - impressionante.
Ron Mueck (Foto: Getty Images)


Australiano de nascimento, Ron Mueck começou a carreira construíndo bonecos para programas de TV e filmes. A partir de 1996, fez a transição para o circuito de arte com esculturas completas que podem ser apreciadas de qualquer ângulo, reproduzindo situações que nos fazem pensar sobre a existência humana e a relação entre as pessoas.
Ron Mueck (Foto: Getty Images)


Sua última exposição estreou em 2013 em Paris, e nesse momento está em Buenos Aires - a primeira vez em que suas obras são exibidas na América do Sul. Entre os dias 19 de março e 01 de junho de 2014, ela estará no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na região do Aterro do Flamengo. Há a expectativa de que a mostra chegue a São Paulo, mas ainda não há data nem local confirmados.
Ron Mueck (Foto: Getty Images)


A exposição atual inclui três novas esculturas, e exibe um documentário sobre o processo de trabalho de Ron Mueck. Para quem gosta de se sentir envolvido com arte de uma maneira profunda e quase assustadora, trata-se de um programa obrigatório na agenda do próximo ano.

http://gq.globo.com/Cultura/noticia/2013/12/esculturas-hiperrealistas-de-ron-mueck-chegam-ao-brasil-em-marco-de-2014.html

Artes Depressão


ART & MEOW

Ilustrações encantadoras de famosos artistas como Gatos.

A artista de Cingapura Elly Liyana fez uma bela série intitulada "ART & MEOW 'que caracteriza ilustrações encantadoras de figuras famosas como gatos.

Cada felino é ilustrado no estilo característico de um artista. Em 'Vincent Van Gato "está faltando uma orelha e tem uma paisagem noturna da Noite Estrelada pintada em seu rosto, enquanto' Jackson Catlock 'está coberto de respingos de tinta abstratas. Artistas, como Andy Warhol se torna "Andy Cathol 'e Edvard Munch é renomeado' Edcat Munch.

Liyana também se transformou Mao Zedong e Barack Obama em gatos-'Meow Ze-gato' é retratado no estilo da era comunista China cartazes de propaganda enquanto 'Ocatma' é modelado após cartaz famoso 'Esperança' de Shephard Fairey. laços, bem como, apresentando sua cultura, história e beleza.


Descarte de Justin Bieber

Estátua de cera de Justin Bieber é retirada de museu em Nova York. Veja o motivo: http://folha.com/no1414531 (via F5)

Foto: Heinz-Peter Bader/Reuters



Trote violento

Que humilhação: nunca imaginei que a Escola de Belas Artes da UFRJ ia submeter os calouros a uma situação vexatória como esta!

(Foto tirada por Ana Santos)
— em Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Restauro estraga figuras de igreja

Notícia na edição de hoje (18-2-2014) do Correio da Manhã sobre uma intervenção efectuada em 2008 nas figuras da Capela da Última Ceia, do Santuário de Nossa Senhora das Preces, em Oliveira do Hospital.

22/02/2014

Vaso milionário do chinês Ai Weiwei é quebrado por visitante de museu


Vaso milionário do chinês Ai Weiwei é quebrado por visitante de museu
Um dos 16 jarros da obra "Colored Vases" (vasos coloridos), do artista e dissidente chinês Ai Weiwei, foi quebrado após ser atirado no chão por um visitante do Pérez Art Museum, em Miami, no domingo (16).
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/02/1413842-vaso-milionario-do-chines-ai-weiwei-e-quebrado-por-visitante-de-museu.shtml
 

 












Mulheres realizam mamaço no MIS após mãe ser proibida de amamentar

'No carnaval pode mostrar, para dar leite não', diz Priscila, que foi vetada.

DO G1
Cerca de quarenta famílias se encontraram na tarde deste domingo (16) no Museu da Imagem e do Som, na zona Oeste de São Paulo, para promover um mamaço, em que as mulheres amamentam seus filhos em público. O ato foi organizado após a modelo Priscila Navarro Bueno, de 23 anos, ter sido repreendida, no dia 5 de fevereiro, por alguns funcionários do MIS por amamentar sua filha Julieta, de sete meses, enquanto visitava a exposição sobre David Bowie.

Segundo a modelo, uma segurança disse a ela que não era permitido amamentar no local. "Infelizmente a sociedade é ainda muito puritana. No carnaval a mulher pode mostrar o seio, mas para dar leite ao seu filho não. É um absurdo uma mulher ter que amamentar em uma sala escondida", declara Priscila ao G1.
A modelo Priscila Navarro Bueno, de 23 anos, foi repreendida por segurança do MIS por amamentar sua filha Julieta, de sete meses A modelo Priscila Navarro Bueno, de 23 anos, foi
repreendida por segurança do MIS por amamentar
sua filha Julieta, de sete meses

Representantes da ONG Matrice, da Buxixo de Mães e da Casa da Borboleta, espaço de apoio ao parto humanizado e à maternidade ativa da zona Leste de SP, também estavam presentes no mamaço. "Amamentar é o meu direito, tira o olho do meu peito", cantavam as mães e ativistas. (Assista ao vídeo acima)

Camila Salmazio, assessora da Casa da Borboleta e mãe de Benjamin, de três anos, diz que ainda "acontecerão muitos mamaços até que as pessoas parem de olhar a mulher apenas como um símbolo sexual". "Esse encontro é para refletirmos sobre esse tabu. Não aguentamos mais olhares de reprovação por amamentar em público. Uma vez, no metrô, uma mulher pediu para eu me cobrir com uma toalhinha", conta.

"Todas as mulheres aqui já foram olhadas de canto de olho. Poucas mulheres amamentam, e são muito poucas ainda as que amamentam em público. É importante encorajá-las, com o apoio da sociedade e dos médicos", diz a produtora cultural Flora Assumpção, de 31 anos, que levou seu filho de um ano e um mês ao mamaço.

A assessoria de imprensa do MIS divulgou um comunicado em que se desculpa pelo ocorrido e afirma que "mães que visitam o museu têm total liberdade de amamentar seus filhos no espaço expositivo". "Essa política já foi reforçada com seus funcionários", diz o texto.

Outros mamaços
Em novembro do ano passado, a turismóloga Geovana Cleres também foi repreendida ao amamentar sua filha Sofia no Sesc Belenzinho, na zona Leste de SP. Um ato foi promovido no local e reuniu cerca de trinta mães.

“Eles alegaram que ela poderia constranger adultos e outras crianças que estivessem no local. Nós temos outras mães que receberam a mesma orientação em diferentes unidades do Sesc”, afirmou Reila Miranda, fundadora da Casa da Borboleta, na ocasião. O Sesc logo comunicou que os funcionários seriam orientados a não abordarem mais as mães.

Em maio de 2011, um grupo de mães também se mobilizou por meio de redes sociais na internet para realizar um mamaço no Itaú Cultural da Avenida Paulista. A motivação do encontro surgiu após a antropóloga Marina Barão, 29 anos, ser proibida de amamentar um dos dois filhos [Francisco, 3 meses, e Antonio, 2 anos] em uma exposição de arte no espaço cultural, em março daquele ano. A funcionária também havia alegado que era norma da instituição não permitir que pessoas se alimentassem no espaço.

De acordo com a assessora da Casa da Borboleta, o vereador Aurélio Nomura, do PSDB, está com um projeto de lei em tramitação que prevê multa de R$ 500 para qualquer estabelecimento da capital paulista que proibir ou constranger uma mãe durante a amamentação.

 http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=188934

Artistas criam museu de grafite em avenida na Zona Norte de SP

Obras do 2º Museu Aberto de Arte Urbana ocuparam pilastras de Santana.
Vídeo do G1 mostra passeio enquanto artistas finalizavam seus trabalhos.

Artistas cobrem com murais de grafite pilastras da Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte de São Paulo. As obras integram o 2º Museu Aberto de Arte Urbana, iniciativa dos grafiteiros Binho Ribeiro e Chivitz que conta com a participação de mais de 20 artistas. (Foto: Fábio Tito/G1) 
Artistas cobrem com murais de grafite pilastras da Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte de São Paulo (Foto: Fábio Tito/G1)

As pilastras de sustentação da linha azul do metrô na estação Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, ganharam enormes obras de arte neste final de semana. Cerca de 25 artistas cobriram com tinta spray as faces de 11 vigas no canteiro central da Avenida Cruzeiro do Sul, no 2º Museu Aberto de Arte Urbana, o Maau.
A iniciativa tem curadoria dos grafiteiros Binho Ribeiro e Chivitz e teve sua primeira edição em setembro de 2011. Quase 3 anos depois, as obras desse primeiro evento ainda podem ser vistas em outras pilastras da região.
O G1 acompanhou a execução de algumas obras neste domingo (16). O vídeo ao lado mostra um passeio pelas obras.
"Este projeto tem uma característica mais urbanista e social. Não buscamos só grandes artistas, mas também os jovens que estão buscando espaço", explica Binho Ribeiro. Entre uma conversa e outra com passantes, ele remanejou a distribuição das pilastras para "encaixar" alguns grafiteiros que viram a movimentação e se ofereceram para participar.
No total, 11 pilastras foram usadas, totalizando 22 murais. Entre os artistas participantes estão Binho, Dalata, Caps, Magrela, Enivo, Mauro, Pqueno, Alopem, Dask, ZN Lovers, Sliks, Desp, Coletivo ZN, Feik, Cranio, Minhau, Chivitz, Inea, Biofa, Caze, Zéis e Alex Sena.
Proposta de revitalização da Av. Cruzeiro do Sul, divulgada no perfil do Maau no Facebook (Foto: Reprodução)
Proposta de revitalização da Av. Cruzeiro do Sul,
divulgada no perfil do Maau no Facebook
(Foto: Reprodução)
Pioneiro do grafite no Brasil, com início da carreira em 1984, Binho é também curador da Bienal de Grafite, cuja próxima edição está prevista para janeiro de 2015. Ele conta que a realização do 1º Maau motivou os moradores do bairro de Santana a cobrarem que o canteiro central da avenida fosse tornado em espaço de lazer pela prefeitura.
"Antes isso aqui era muito descuidado, esse meio era todo ocupado por barracos e não tinha segurança. Com o Maau, a gente fez uma proposta de revitalização e os moradores então começaram a apoiar", afirma. Na página do projeto no Facebook há uma foto da proposta, que contava com corredor verde, iluminação e ciclovia.
O canteiro central já ganhou gramados no centro e calçadas dos dois lados que servem como ciclofaixas, mas ainda conta com pouca iluminação. Em alguns pontos já há o que parecem ser pontos de instalação para novos postes.
Artistas cobrem com murais de grafite pilastras da Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte de São Paulo. As obras integram o 2º Museu Aberto de Arte Urbana, iniciativa dos grafiteiros Binho Ribeiro e Chivitz que conta com a participação de mais de 20 artistas. (Foto: Fábio Tito/G1) 
Obra de Binho Ribeiro ainda em processo de pintura (Foto: Fábio Tito/G1)
Artistas cobrem com murais de grafite pilastras da Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte de São Paulo. As obras integram o 2º Museu Aberto de Arte Urbana, iniciativa dos grafiteiros Binho Ribeiro e Chivitz que conta com a participação de mais de 20 artistas. (Foto: Fábio Tito/G1) 
Zéis trabalha em seu grafite (Foto: Fábio Tito/G1)
Artistas cobrem com murais de grafite pilastras da Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte de São Paulo. As obras integram o 2º Museu Aberto de Arte Urbana, iniciativa dos grafiteiros Binho Ribeiro e Chivitz que conta com a participação de mais de 20 artistas. (Foto: Fábio Tito/G1) 
Feik (Foto: Fábio Tito/G1)
Artistas cobrem com murais de grafite pilastras da Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte de São Paulo. As obras integram o 2º Museu Aberto de Arte Urbana, iniciativa dos grafiteiros Binho Ribeiro e Chivitz que conta com a participação de mais de 20 artistas. (Foto: Fábio Tito/G1) 
Obras ocupam 11 pilastras sob a linha Azul do metrô, sob a estação Carandiru (Foto: Fábio Tito/G1)
Artistas cobrem com murais de grafite pilastras da Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte de São Paulo. As obras integram o 2º Museu Aberto de Arte Urbana, iniciativa dos grafiteiros Binho Ribeiro e Chivitz que conta com a participação de mais de 20 artistas. (Foto: Fábio Tito/G1) 
Obras ocupam 11 pilastras sob a linha Azul do metrô, sob a estação Carandiru (Foto: Fábio Tito/G1)

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/02/artistas-criam-museu-de-grafite-em-avenida-na-zona-norte-de-sp.html
 

Caçadores de Obras-Primas

 Baseado nos fatos reais de uma das maiores caças ao tesouro da história, Os Caçadores de Obras-Primas é um filme de ação que conta a jornada de um pelotão da Segunda Guerra Mundial, liderado por FDR, em direção à Alemanha para resgatar obras-primas de arte das mãos de ladrões nazista e devolvê-las aos seus verdadeiros donos. Seria uma missão impossível: com as peças presas em território inimigo, e os alemães com ordens de destruir tudo, como este grupo - de sete diretores de museus, curadores e historiadores de arte, mais familiarizados com Michelangelo que com uma M-1 -- poderiam ter êxito? Os Caçadores de Obras-Primas, como são chamados, se encontrarão em uma corrida contra o tempo para evitar a destruição de 1000 anos de cultura, eles arriscarão suas vidas para proteger e defender as maiores conquistas da humanidade.


exposição Encontro de Mundos

A exposição Encontro de Mundos começa no dia 18 de fevereiro. Saiba mais: http://museudeartedorio.org.br/pt-br/exposicoes/proximas?exp=776

Artista 'cola' caras divertidas a passageiros de trem.

Artista 'cola' caras divertidas a passageiros de trem. Veja outros exemplos: http://uol.com/bmds83 (via F5)

Foto: October Jones

Artista transforma ruas em obras de arte

Artista transforma ruas em obras de arte http://catr.ac/p574260

Gosta da ideia?

Amsterdã inaugura primeiro museu da prostituição

Foi aberto em Amsterdã, na Holanda, um museu especializado em prostituição, o Segredos da Luz Vermelha. Localizado no distrito da Luz Vermelha, o famoso bairro que concentra as atividades das profissionais do sexo, o museu tenta mostrar um pouco da vida das prostitutas. Os visitantes podem até se sentar em uma janela, e se "expor" aos passantes, a exemplo do que fazem as prostitutas na cidade. Veja mais imagens.

Veja mais em:
http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=amsterda-inaugura-primeiro-museu-da-prostituicao-04024C193764D4C14326&tagIds=1793&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&time=all&currentPage=1

Carolus Duran e o Museu Casa da Hera

Uma das obras mais queridas do público visitante do Museu Casa da Hera (antiga residência de uma família herdeira do áureo período cafeeiro fluminense) é o quadro de Eufrásia Teixeira Leite. Trata-se de uma pintura a óleo, pintada na França no século XIX, que retrata a elegância e a beleza da última proprietária da casa.

(Eufrásia Teixeira Leite, 1887. Carolus Duran. Museu Casa da Hera)

É claro que nós, visitantes, gostamos do todo: as flores do jardim, a paz do túnel de bambus na grande chácara, a cor viva dos papéis de parede da casa, a louça pomposa do jogo de jantar, a delicadeza dos lustres, o peso das cortinas, o luxo das roupas, o ranger da madeira antiga do piso: aquele ar inebriante de passado. Portanto, não faltam objetos que servem como suporte de memória de um tempo próspero, para adorarmos naquele museu: mas certamente é a imagem da proprietária que dá rosto àquele passado, é ela que dá alma à história da casa. A imagem de Eufrásia (financista que decuplicou a fortuna do pai e benemérita que doou o patrimônio em testamento para instituições de caridade, de ensino e de pesquisa) é o que nos faz sonhar.
Quem pintou esse quadro de fundo vermelho imponente? Será que bastaria tentar ler a assinatura do quadro (muitas vezes algo que se precisa decifrar) para saber quem foi o autor? Teria sido alguém importante? Famoso? Quais relações ele manteve com Eufrásia? Pintou outras mulheres da burguesia ou da aristocracia?
Trabalhando em um texto sobre a história do museu, recorri aos materiais já impressos sobre a história de Eufrásia e sobre a casa: não eram muitos, infelizmente. Dizia um dos antigos folhetos do IPHAN que o pintor se tratava de “Lawlis Duray”. Olhei para a reprodução do quadro e, influenciada pela tradução que a instituição mantenedora do quadro um dia informou, li a mesma coisa: “Lawlis Duray” era o que parecia ser aquela assinatura estilizada no alto, à esquerda do quadro. O “L”, porém, era uma birra minha, pois parecia estar em minúscula e bem curvilíneo. Coisa de artista, pensei.
Procurei por Lawlis Duray em livros e em artigos pela internet e não encontrei nada. Ao que parece, ele nunca existiu. Tratava-se apenas de uma decifração mal sucedida da assinatura do quadro. Mas foi a própria instituição que percebeu o erro e já o corrigiu. A assinatura diz “Carolus Duran”, informaram-me os funcionários do museu. Revi o “n” de longa perna que parecia um “y”, entendi como era fácil ser confundido por ela, e fui pesquisar quem foi Duran. Encontrei algumas referências, sempre em sites estrangeiros, e algumas imagens, mas nada que me desse a real dimensão de quem ele realmente foi. Para se ter uma ideia, o verbete sobre ele na Wikipédia brasileira só tinha data de nascimento, de morte, nome completo e nacionalidade.
Como a correção da informação sobre o nome do pintor de Eufrásia ocorreu há poucos anos, infelizmente outros materiais já haviam reproduzido o nome “Lawlis”, quando fizeram menção ao quadro: não só textos na internet, como até romances de grandes editoras. Daí reside a necessidade da precisão das informações cedidas pelos museus, pois estes, como mantenedores das obras, são quase sempre vistos como referências incontestáveis sobre seus temas. E essa simples história revela, mais uma vez, a importância da pesquisa contínua dos museus acerca de seu acervo, de seu público visitante, de sua história institucional e de seus temas.
Poucos anos depois, imaginem qual não foi minha surpresa ao deparar-me com Duran duas vezes, no mesmo dia, em Paris?! Andava pelas salas do Museu d’Orsay, quando um quadro de grandes dimensões chamou minha atenção. Era uma mulher vestida de negro, em um fundo sóbrio, lançando sua luva branca ao chão escuro, onde sabiamente o pintor assinou seu nome em vermelho, bem embaixo da luva: Carolus Duran, 1869.

(La dame au gant, 1869. Carolus Duran. Museu d'Orsay)

Levei um susto. Um quadro enorme, exposto em um dos museus mais famosos do mundo, do mesmo autor do quadro de Eufrásia, que tínhamos em um pequeno e humilde museu-casa no interior do Estado do Rio de Janeiro. Uma tela daquele mesmo autor, tão pouco conhecido dos brasileiros, que um dia foi lido como Lawlis.
Andei mais alguns passos e lá estava outro belo quadro, igualmente grande, de 1897, de sua filha mais velha na companhia de seus netos. Tentei imaginar a quantidade de obras importantes na reserva técnica do Museu d’Orsay, para entender a importância de Carolus Duran para a pintura francesa do século XIX: obviamente, se um museu com esta reserva escolheu expô-lo, é porque se tratava de alguém de peso que deveria ser mais conhecido no Brasil.


(Retrato Madame Fayedeau, 1897. Carolus Duran. Museu d'Orsay)

Ao final do dia, caminhando pelas salas do Petit Palais, outro museu de acervo conhecidamente invejável, encontro mais dois grandes quadros de Duran que quase me fizeram cair para trás. A coincidência foi tão grande, que parecia que Eufrásia estava querendo me mostrar que não havia escolhido um pintor qualquer para retratá-la, e que nós precisávamos conhecê-lo. Uma das telas representava a típica parisiense provocativa da segunda metade do século XIX, apertada por seu espartilho sob um vestido de cetim claro bem justo no corpo, deitada sobre uma chaise, onde se via cair metros de saia, franjas e bordados da barra do vestido e uma cauda. Em decote de festa, estava apoiada em almofadas vermelhas, com um olhar de extrema autoconfiança. 

(Mademoisele Lancey,1875. Carolus Duran. Petit Palais)

O outro quadro, vertical e alto, mostrava uma mulher de vestido completamente vermelho, saindo de um longo e escuro casaco de peles, em um fundo igualmente avermelhado.
Convencida de que Eufrásia escolheu um dos retratistas mais famosos de sua época para reproduzi-la, trago aqui um pouco da biografia e da obra de Carolus Duran, e as possíveis razões para o seu até então desconhecimento no mundo museal: o ostracismo humilhante a que foi submetida a pintura acadêmica do século XIX, pela crítica modernista durante grande parte do século XX. Como se vê, pelos espaços nobres que pintores como Duran agora ocupam em museus famosos, a pintura acadêmica oitocentista (anterior às vanguardas impressionistas, simbolistas e expressionistas de pintores conhecidos à exaustão, como Monet, Klimt ou Van Gogh) está finalmente em processo de revisão e de nova aceitação pela crítica da arte.
Charles Emile Auguste Durand (ou Carolus Duran, seu nome artístico), nasceu em Lille, nordeste da França, cidade próxima da fronteira com a Bélgica, em quatro de julho de 1837. Aos 11 anos iniciou seus estudos na Academia de Belas Artes de Lille, primeiro com aula de desenho com o escultor Augustin Phidias Cadet de Beaupré, depois, aos 15 anos, iniciou um curso de dois anos de pintura com François Souchon, um pupilo do consagrado pintor Neoclássico Jacques-Louis David. Deste início de formação, percebemos que Duran começou pelo o que era praxe na época: um sistema de aprendizado sólido e uniformizado, acadêmico.
O método acadêmico de ensino da arte (ou de produção da arte) podia parecer maçante, repetitivo, pouco criativo e muito hierarquizado (novos passos só eram dados quando os anteriores já estavam sedimentados), mas era um modelo de “eficiência comprovada”. Se o aluno terminasse a academia, sendo aprovado em todas as matérias, podia-se considerar alguém que sabia desenhar e pintar. A genialidade, no entanto, sempre foi e sempre será graça para poucos.
Em 1853 Duran vai para Paris, onde logo começa a adotar o pseudônimo e, entre 1859 e 1861, frequenta a Academia Suíça (uma escola de pintura mais liberal que a institucional Academia de Belas Artes). É na Academia Suíça que ele conhece o Realista Gustave Courbet, um dos revolucionários da pintura oitocentista francesa. Tornou-se amigo de outro contestador dos cânones da época: Edouard Manet. Em 1859, Duran conseguiu expor no Salão de Belas Artes pela primeira vez. De 1862 a 1866, viajou para Roma e Espanha, com uma bolsa de estudos de sua cidade natal. Seu estilo se transforma: negligencia a influência de Courbet pela de Diego Velázquez. De volta à França, foi premiado pela primeira vez com uma medalha de ouro no Salão de 1866.
Na época, os pintores submetiam seus quadros aos salões anuais (por vezes bienais) das belas artes: era a grande chance de serem vistos, comprados pelo público visitante e, acima de tudo, era o local onde almejavam receber as medalhas ou as menções honrosas do Estado francês. A honra máxima era ganhar a medalha de ouro e ter o quadro comprado pelo Estado. Os quadros medalhistas eram comprados pelo Estado e levados para o “museu dos artistas vivos”: o Museu Luxemburgo, uma honra para poucos.[1]
O Louvre, famoso tanto hoje quanto naquela época também, era um museu de artistas mortos (os já consagrados mestres). O Museu Luxemburgo era o grande show de arte contemporânea da época, pois abrigava as obras medalhistas dos artistas mais recentes ou mortos há menos de 10 anos. Depois de mais de 10 anos de falecimento, o Estado francês consideraria se era pertinente fazer a mudança das obras do Museu Luxemburgo para as salas do Louvre (honra inaudita), ou se guardava as peças nas hoje ditas reservas técnicas (fenômeno mais comum).
O Museu d’Orsay, um grande mantenedor de pinturas, esculturas e objetos de arte franceses de meados do século XIX e início do XX (um museu da “modernidade” artística francesa, muito conhecido por sua formidável coleção impressionista) diz que – cronologicamente – suas obras estão entre o Louvre (um museu de arte antiga, medieval, renascentista, barroca, neoclássica e romântica) e o Pompidou (um museu de arte moderna e contemporânea). Cronologicamente, os visitantes podem fazer um passeio pela história da arte ocidental (mas, sobretudo, história da arte francesa) desde o período antes de Cristo, até os dias de hoje (mais de dois mil anos!), percorrendo Louvre, d’Orsay e Pompidou.
O Museu d’Orsay abriga inúmeras obras medalhistas do século XIX. Sua expografia remodelada em 2011, data de seu aniversário de 25 anos, revela a história da arte francesa oitocentista, sem diminuir a produção acadêmica anterior aos grandes rompimentos vanguardistas, que o museu também continua a expor, de forma cronológica e didática em andar distinto: o quinto andar, o mais amado e buscado por todos os amantes do Impressionismo de Manet, Monet, Renoir, Pisarro, etc.
É pela opção de expor os medalhistas que encontramos obras de Carolus Duran em suas concorridas e consagradoras paredes: o quadro “Madame Feydeau” (retrato de sua filha, casada com o ator dramático Georges Feydeau, e seus netos) foi comprado pelo próprio Estado francês em 1897, no salão da Sociedade Nacional de Belas Artes. Bem antes desse, ainda no ano de 1869, o quadro “A dama de luvas”, retrato de grandes dimensões da própria esposa do artista, foi um grande sucesso na exposição do Salão de 1869, onde obteve uma medalha. Considerado pela crítica como o arquétipo do retrato formal, de corpo inteiro, a obra revela uma sobriedade na composição, destreza no desenho e delicadeza no uso restrito da gama de cores, o que lembrava Ingres. A luva que ela lançou ao chão, sublinhada pela assinatura do artista, dava uma ideia de movimento. Dava um sentido de instantaneidade moderna ao quadro. Por essas razões, Emile Zola, amigo dos pintores vanguardistas, apreciava Carolus Duran. Este quadro também foi comprado pelo Estado, alguns anos depois, em 1875.  
Medalhista de ouro em 1866, depois largamente elogiado pelo retrato de sua esposa de luvas em 1869, Carolus Duran passa a se dedicar àquilo que parecia fazer melhor e lhe dar bons frutos: retratos. Diferente de muitos pintores, hoje consagrados, mas que penaram para conseguirem sustentar-se da venda de seus quadros e alcançar sucesso em sua época, a ascensão de Duran foi meteórica, sobretudo porque ele se ligou às pessoas mais ricas e influentes da sociedade parisiense, ávidas por serem eternizadas.
Como nos diz a plaqueta explicativa do Petit Palais, ao introduzir o quadro “Retrato de madame Edgar Stern”, Carolus Duran foi o pintor por excelência da parisiense, ele representava as mulheres elegantes de seu tempo. Brilhante colorista, de audácia calculada, ele renova o retrato formal, modernizado por uma preocupação com a verdade e uma maneira de pintar livre e ampla. Seu sucesso como retratista o conduziu até aos Estados Unidos, onde pintou as famílias ricas de Nova York. Em Paris, neste quadro vermelho de 1889, ele representou a esposa do banqueiro Edgar Stern, que também era escultora. É vermelho sobre vermelho.

(Madame Stern. Carolus Duran. Petit Palais)

E por falar em quadros vermelhos, o que revela sua habilidade tanto para a delicadeza das poucas cores da “dama de luvas” assim como para a intensidade das cores quentes, não podemos esquecer o quadro de Eufrásia. Neste quadro, que só reforça o que já sabíamos dela e agora sabemos dele, Duran representa uma das mulheres ricas e elegantes da sociedade parisiense do século XIX, conhecida como “la brésilienne”: em fundo vermelho.
Em uma carta que parece ser de 1878, Eufrásia escreve ao seu amado Joaquim Nabuco que havia começado a posar para Carolus Duran: “Passei a semana a mais triste possível, como era absolutamente necessário distrair-me, comecei o meu retrato, o Carolus prometeu-me fazer um chef d’ oeuvre e disse-me que quer perder a reputação que tem, se não for este um dos seus melhores retratos, como pintura, se entende.” O quadro de Eufrásia foi terminado em 1887, como se vê pela data colocada por Duran abaixo de sua assinatura.
Ainda não é possível saber se a atribuição da data da carta está errada e, ao invés de ser de 1878[2] seria já avançada na década de 1880, ou se houve uma interrupção grande na pintura do quadro. É mais provável que a carta seja da década de 1880.
Chef d'ouevre significa obra prima, mas por muito tempo achou-se que a palavra "ouevre" estava grafada como "amour". De qualquer forma, a referência íntima sem apresentações, no trecho “o Carolus prometeu-me”, nos indica que tanto Eufrásia quanto Nabuco conheciam o pintor, talvez fosse um amigo de ambos. Alguns acreditam que Eufrásia talvez estivesse tentando enciumar Nabuco ao fazer referência, em uma carta, a posar para um pintor.
O que é certo é que Duran pintou este quadro de fundo vermelho de Eufrásia um pouco antes da grande tela escarlate da madame Stern. E o vermelho esteve presente em muitos outros quadros de Duran, em um deles até a modelo era ruiva.

Embora não seja considerado nenhum vanguardista, Duran foi respeitado por Emile Zola como alguém que inovava, ainda que na medida do gosto do grande público (que é quase sempre conservador). Segundo Zola, “Carolus-Duran é um habilidoso, ele torna Manet compreensível ao burguês, ele se inspira indo apenas às limitações conhecidas, temperando-as ao gosto do público. Acrescentem que é um técnico muito hábil, sabendo agradar a maioria”.
Se repararmos, apesar do desenho bem executado, típico do academicismo, há leves toques de uma pintura mais livre, flertes com algumas pinceladas impressionistas. Carolus-Duran foi capaz de navegar entre o academicismo e a experimentação de seus contemporâneos mais ousados, como seu amigo Edouard Manet. Ao fazer um retrato de Manet, um impressionista, Duran o fez totalmente dentro da técnica do amigo: impressionista. Ele só não inovava mais para as senhoras da elite, porque elas queriam se ver na precisão do desenho e não na impressão de um momento.


(Retrato de Edouard Manet. Carolus Duran. Museu d'Orsay.) 
(Este quadro não foi comprado pelo Estado, foi doado no século XX, quando o d'Orsay foi criado).

Carolus Duran lecionou pintura em um ateliê próprio e obteve inúmeros títulos e prêmios: Legião de Honra em 1872, oficial em 1878, comandante em 1889 e Grande Oficial em 1900. Nos anos de 1889 e 1900, foi membro do júri dessas duas Exposições Universais. Ele foi cofundador da Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1890. Foi eleito membro da Academia de Belas Artes em 1904. Foi nomeado diretor da Académie de France em Roma, em 1905, cargo que ocupou até 1913. E morreu em Paris em 1917.
Nós batemos os olhos numa assinatura de Monet e imediatamente a reconhecemos. Olhamos um Andy Warhol pendurado numa parede e sabemos quem é o autor. Ouvimos falar o nome Van Gogh e imediatamente lembramos-nos de parte de sua biografia, como seu processo de loucura, o corte da orelha, as ajudas do irmão. Vemos o sorriso da Monalisa e pronunciamos sem perceber “Da Vinci”. Esses são monstros sagrados, não os quero comparar com Duran. Mas acredito que este texto tenha trazido argumentos suficientes para que nós ao menos saibamos seu nome e tenhamos orgulho de ter um quadro seu em um museu de orçamento tão modesto, numa pequena cidade do interior fluminense: mais um dos presentes de Eufrásia, que sempre nos surpreende.
Pergunto-me se museus como o d’Orsay, o Petit Palais e os museus de Lille sabem que nós também temos um Carolus Duran: é provável que não. Uma pena, pois o intercâmbio dessas informações seria interessante, assim como a aparição do quadro de Eufrásia no sistema de busca pelo nome de Duran na internet. Que ela também seja referência de Carolus Duran para o mundo todo!





[1] Para que se pudesse sonhar com tudo isso, no entanto, era preciso primeiro ter os quadros aceitos por um júri que definia aqueles que poderiam participar do Salão. A recusa de muitos trabalhos era praxe e muita polêmica se criava. O ano de 1863 tornou-se célebre, pois três mil artistas submeteram cinco mil trabalhos a serem apresentados no Salão, que obviamente não teria espaço para tanto. As recusas começaram e o alvoroço foi tão grande, que os artistas pediram ao Imperador Napoleão III que tomasse alguma providência, pois pintores e escultores precisavam daquele espaço para dar visibilidade a seus trabalhos. Napoleão III, então, ordenou que fosse criado um segundo salão, anexo ao original, com o nome de “Salão dos Recusados”. Entre os recusados, gente que possuía coragem e audácia para testar e inovar, estavam pintores hoje consagrados, como o impressionista Edouard Manet. 
 
[2] Afinal, esta é a carta que vem datada apenas como “Domingo”.  Atribui-se ao conturbado período “fim de 1877 e início de 1878” por causa do “domingo” aparentemente irritado, época em que Eufrásia estava irritada por Nabuco ter prometido ir vê-la, mas não compareceu, o que a obrigou a encurtar férias por nada. É interessante notar que, apesar de atribuída a 1878, existe uma marcação a lápis no alto da carta, provavelmente feita por algum funcionário da Fundação Joaquim Nabuco: “84?” A interrogação permanece.


 http://dabelgica.blogspot.com.br/2014/02/carolus-duran-e-o-museu-casa-da-hera.html?spref=fb

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155 mil imagens de obras de arte em alta resolução para download gratuito

Vincent van Gogh

O Rijksmuseum, um dos maiores museus da Europa, dedicado à artes e história, disponibilizou para apreciação on-line ou download, parte de seu gigantesco acervo. São aproximadamente 155 mil obras.
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Durante a era de ouro das navegações, período da História compreendido entre 1584 e 1702, quando navios holandeses dominavam as rotas mercantes do globo e o país se transformou na primeira potência capitalista do ocidente, a crescente burguesia demandava uma vasta produção de retratos e pinturas, florescendo o comércio, a ciência e, sobretudo, as artes. Poucos  
 
 
 países tiveram tamanha produção artística e com tal qualidade como a Holanda desse tempo.
A coleção de pinturas do Rijksmuseum inclui trabalhos dos principais mestres do século 17. Nomes como Jacob van Ruysdael, Frans Hals, Fra Angelico, Vermeer e Rembrandt fazem parte do acervo. Obras como “A Noiva Judia” (1665), “A Ronda Noturna” (1642), “De Staalmeesters” (1662), de Rembrandt; “A Leiteira” (1660), de Johannes Vermeer; “Paisagem de Inverno” (1608), de Hendrick Avercamp; “Retrato do Casal Isaac Abrahamsz Massa e Beatrix van der Laen” (1622), de Frans Hals; e “Retrato de Adolf en Catharina Croeser” (1655), de Jan Steen, estão disponíveis para download gratuito.
Os usuários podem explorar toda a coleção por artista, tema, estilo ou semelhança. Todas as imagens estão disponíveis em alta resolução. Para fazer o download é necessário um registro simples ou logar-se usando a conta do Facebook. Em seguida, basta clicar sobre a opção (download image) localizada abaixo da obra selecionada e mandar salvar.
Clique no link para acessar: 155 mil imagens de obras de arte em alta resolução para download gratuito

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Muse....oque?


Museu de arte oferece pena alternativa para jovens infratores

RAISE programUma experiência interessantíssima acontece, desde 2005, no Sterling and Francine Clark Art Institute, em Williamstown, no estado norte-americano de Massachusetts. Trata-se do programa “Responding to Art Involves Self Expression (RAISE)” uma parceria entre o museu e o Berkshire County Juvenile Courts (algo como o nosso Juizado de Menores).
Em Massachusetts, o Berkshire County Juvenile Courts é líder no desenvolvimento de programas inovadores de sentenças alternativas para jovens. A ideia é sentenciar os adolescentes infratores a penas mais leves, educativas, ao invés de punir.
O pedido de um juiz originou o programa, que tem a duração de cinco semanas e que acontece duas vezes por ano. Hoje, o RAISE (cuja sigla remete a “elevar-se”, “erguer-se” – dá para entender o significado, certo?) faz parte da programação regular do museu.
A cada vez, entre dez e 12 adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos, se encontram no museu para integrar o programa. Ali, depois de uma breve introdução, eles são levados às galerias, onde acontece um bate-papo animado sobre as obras expostas. Em seguida, participam de uma atividade desenhada para ajudá-los a refletir de novas maneiras sobre os crimes que cometeram (e que são o motivo porque eles estão ali).
Os participantes do RAISE geralmente chegam ao museu com raiva, sentindo-se infelizes ou desconfortáveis. São meninos e meninas que vão mal na escola (se é que lá aparecem) e que cometeram infrações e crimes diversos, de vandalismo a assaltos, consumo de drogas e fuga de casa. A maioria nunca esteve num museu antes.
A experiência do Clark pode inspirar museus brasileiros, sobretudo sabendo-se quais são as alternativas nacionais ao alcance de jovens infratores.
Para quem quiser saber mais, um pdf. com outras informações (em inglês) está disponível aqui.
Fonte da matéria: Artigo “Unexpected synergy – A museum programme for young offenders offers a new perspective”, de Ronna Tulgan Ostheimer, Chefe de Educação Pública do Sterling and Francine Clark Art Institute, publicado no ICOM News vol 66 n.2, International Council of Museums Magazine, Julho 2013.
Fonte da foto: site do Sterling and Francine Clark Art Institute.

http://claudiaporto.wordpress.com/2014/01/22/museu-de-arte-oferece-pena-alternativa-para-jovens-infratores/

MinC regulamenta processo seletivo para escolha de diretores dos museus Ibram

Publicada hoje (23), no Diário Oficial da União, portaria do Ministério da Cultura (MinC) que regulamenta parágrafo único do decreto 8.124/13 (Estatuto de Museus) relativo à nomeação de dirigentes de museus que integram o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) – autarquia vinculada ao MinC.
Pelo decreto, a escolha dos diretores será feita por meio de chamada pública, amplamente divulgada, cujo processo seletivo levará em conta critérios como formação acadêmica em nível superior, experiência comprovada em gestão e conhecimento das políticas públicas do setor museológico e da área de atuação do museu.
Os candidatos deverão apresentar, dentre outros, plano de trabalho detalhando as ações que se pretende implantar no exercício do cargo, observados os princípios previstos no Estatuto de Museus, as políticas públicas do setor e o Plano Museológico do museu em questão.
Após a análise dos documentos apresentados e entrevista com os candidatos, de caráter eliminatório, caberá ao presidente do Ibram a nomeação dos dirigentes de museus.
Em 2011,  a seleção de dirigente para o Museu da Abolição/Ibram, localizado em Recife (PE), já seguia os princípios que a portaria agora regulamenta.
Saiba mais sobre o Estatuto de Museus e as mudanças no setor museal após a publicação do decreto 8.124/13.
Texto: Ascom/Ibram

http://www.museus.gov.br/minc-regulamenta-processo-seletivo-para-diretores-de-museus-ibram/

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