13/05/2014
ESTAMOS EM GREVE - Museu do Ouro
MANIFESTO DOS SERVIDORES DA CULTURA
Diz a
Constituição Federal que o Estado deve garantir a todos o pleno
exercício dos direitos culturais. Entre as atribuições do Estado,
podemos destacar a defesa e a valorização do patrimônio cultural
brasileiro, o fomento às manifestações artísticas, a promoção da
diversidade cultural. No entanto, sabemos que a Cultura, em nosso país,
não é tratada como prioridade. O governo federal destina apenas 0,6% de
seu orçamento para o Ministério da Cultura, enquanto dedica quase 45% da
arrecadação para o pagamento de juros e amortizações das dívidas
interna e externa (fonte: Auditoria Cidadã da Dívida).Eis o resultado
dessa política: por um lado, museus federais, bibliotecas, entre elas a
Biblioteca Nacional, centros de documentação, teatros, e demais
instituições culturais estão em péssimo estado de conservação, a
infraestrutura está precarizada e não garante a segurança das pessoas e
do patrimônio cultural bibliográfico, museológico, arqueológico
e arquivísticosob a responsabilidade do MinC. Além disso, a política de
fomento à cultura em suas diversas linguagens se revela concentradora de
recursos, comprometendo o objetivo principal de garantir a plena
expressão cultural e acesso à cultura por todos os brasileiros.A
situação do quadro funcional do MinC é a outra face dessa mesma moeda. O
governo simplesmente ignora os acordos sindicais assinados com os
servidores da Cultura nos últimos 10 anos e se recusa a cumpri-los na
íntegra! Os servidores da pasta estão entre os que recebem a pior
remuneração do Poder Executivo Federal. O profissional da Cultura não
recebe nenhum adicional de titulação ou qualificação, mesmo que tenha
graduação (servidores de nível médio), especialização, mestrado ou
doutorado, ao contrário do que ocorre em diversos outros Ministérios.
Diante da falta de perspectiva como servidor da Cultura, grande parte
dos servidores tem deixado seus cargos em busca de melhores salários. A
evasão de servidores ingressos no Ministério nos últimos dez anos chega a
60%! Soma-se a isso o fato de que cerca de metade dos servidores poderá
se aposentar em menos de cinco anos. Em breve, não sobrará ninguém!
POR TUDO ISSO, ESTAMOS NA RUA!
Nossas causas:
• Valorização da Cultura no conjunto das políticas do governo federal;
• Aumento da verba da Cultura no orçamento da União;
• Liberdade de manifestação cultural, artística e política;
• Formulação e execução de políticas de fomento mais inclusivas e descentralizadoras de recursos;
• Conservação adequada dos bens imóveis, equipamentos e acervos culturais mantidos pelo Poder Público Federal;
• Valorização dos servidores federais da cultura e adoção de uma política remuneratória condizente com suas responsabilidades e qualificações (incluindo aí o cumprimento de 10 anos de acordos firmados com a categoria).
• Aumento da verba da Cultura no orçamento da União;
• Liberdade de manifestação cultural, artística e política;
• Formulação e execução de políticas de fomento mais inclusivas e descentralizadoras de recursos;
• Conservação adequada dos bens imóveis, equipamentos e acervos culturais mantidos pelo Poder Público Federal;
• Valorização dos servidores federais da cultura e adoção de uma política remuneratória condizente com suas responsabilidades e qualificações (incluindo aí o cumprimento de 10 anos de acordos firmados com a categoria).
Venha lutar pela Cultura que também é SUA!
Valorize o SEU patrimônio!
Fórum das Associações dos Servidores Federais da Cultura
O MUSEU DE ARQUEOLOGIA DE ITAIPÚ
A
partir do dia 12 de Maio, os servidores federais vinculados ao
Ministério da Cultura entrarão em greve por tempo indeterminado, com o
intuito de chamar atenção para as demandas da categoria. O MUSEU DE
ARQUEOLOGIA DE ITAIPÚ ficará, portanto, fechado para visitação desse dia
em diante.
TV Cultura abre suas portas para o público conhecer seu acervo e história
Visita faz parte do programa especial que a emissora preparou para a 12ª
Semana Nacional de Museus, com exposição exclusiva do programa Castelo
Rá-Tim-Bum
Entre 12 e 16 de maio, a TV Cultura participa da 12ª Semana de Museus, organizada pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) e realizada em diversas instituições culturais do Brasil. O tema escolhido pela Fundação Padre Anchieta – mantenedora da TV Cultura, Rádios Cultura AM e FM e TV Rá Tim Bum! – para esta edição é Cultura também é Museu: onde fantasias se tornam realidade. Durante cinco dias, a emissora abrirá as portas para aqueles que desejam conhecer sua história e saber como é o dia a dia de uma televisão.
O evento conta com duas exposições exclusivas. Uma dela é Castelo Rá-Tim-Bum 20 anos, composta por figurinos, material cenográfico e documentação da atração infanto-juvenil. A outra é Também sou cultura, formada pelo acervo de artes visuais. A TV Cultura também irá prestar homenagem aos seus funcionários e celebrar os 45 anos de sua trajetória.
O visitante também terá a oportunidade de conhecer não só as obras de arte que constituem o acervo Fundação como também diversas áreas da emissora, como as redações do jornalismo e da rádio, os estúdios, o prédio administrativo e as salas de controle de exibição.
A duração de cada visita é de aproximadamente duas horas. Serão realizadas em dois horários: 11h e 16h (com exceção da sexta-feira, dia 16, que terá visitação somente no período da manhã).
Para participar, os interessados devem encaminhar um e-mail para o endereço semanademuseus@tvcultura.com.br. Vagas e horários de visitação são limitados.
Serviço
TV Cultura – Semana Nacional de Museus
De 12 a 16 de maio de 2014 (no dia 16 haverá visita somente no período da manhã).
Horários: 11h e 16h
Inscrições: mandar um e-mail para: semanademuseus@tvcultura.com.br
Informações: 2182-3222
http://tvcultura.cmais.com.br/tv-cultura-abre-suas-portas-para-o-publico-conhecer-seu-acervo-e-historia
Entre 12 e 16 de maio, a TV Cultura participa da 12ª Semana de Museus, organizada pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) e realizada em diversas instituições culturais do Brasil. O tema escolhido pela Fundação Padre Anchieta – mantenedora da TV Cultura, Rádios Cultura AM e FM e TV Rá Tim Bum! – para esta edição é Cultura também é Museu: onde fantasias se tornam realidade. Durante cinco dias, a emissora abrirá as portas para aqueles que desejam conhecer sua história e saber como é o dia a dia de uma televisão.
O evento conta com duas exposições exclusivas. Uma dela é Castelo Rá-Tim-Bum 20 anos, composta por figurinos, material cenográfico e documentação da atração infanto-juvenil. A outra é Também sou cultura, formada pelo acervo de artes visuais. A TV Cultura também irá prestar homenagem aos seus funcionários e celebrar os 45 anos de sua trajetória.
O visitante também terá a oportunidade de conhecer não só as obras de arte que constituem o acervo Fundação como também diversas áreas da emissora, como as redações do jornalismo e da rádio, os estúdios, o prédio administrativo e as salas de controle de exibição.
A duração de cada visita é de aproximadamente duas horas. Serão realizadas em dois horários: 11h e 16h (com exceção da sexta-feira, dia 16, que terá visitação somente no período da manhã).
Para participar, os interessados devem encaminhar um e-mail para o endereço semanademuseus@tvcultura.com.br. Vagas e horários de visitação são limitados.
Serviço
TV Cultura – Semana Nacional de Museus
De 12 a 16 de maio de 2014 (no dia 16 haverá visita somente no período da manhã).
Horários: 11h e 16h
Inscrições: mandar um e-mail para: semanademuseus@tvcultura.com.br
Informações: 2182-3222
http://tvcultura.cmais.com.br/tv-cultura-abre-suas-portas-para-o-publico-conhecer-seu-acervo-e-historia
Rio recebe mostra com obras de estrelas da arte do século XX
Exposição no CCBB traz à cidade parte de valiosa coleção alemã, com
trabalhos de artistas como Andy Warhol, Pablo Picasso e Jeff Koons
RIO - Na década de 1980, um já consagrado Andy Warhol adotou jovens
pupilos em Nova York. Um deles foi Jean-Michel Basquiat, que, mais
tarde, seria também consagrado no panteão da arte do século XX. Os dois
fizeram juntos uma pintura em acrílico, em 1984. Trinta anos depois, a
obra surge disposta numa sala no Centro do Rio de frente para dois
querubins esculpidos em madeira pelo renomado Jeff Koons, no mesmo
ambiente onde está uma pintura do mestre espanhol Pablo Picasso, outra
de Roy Lichtenstein e mais uma de Warhol.
Como nesta sala, o segundo andar todo do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio será ocupado por trabalhos de estrelas da História da arte, a partir desta terça-feira, às 19h30m, quando exposição “Visões na coleção Ludwig” tem abertura para convidados (e nesta quarta-feira, para o público). Trata-se de um valioso recorte — de valor estimado em R$ 500 milhões — do acervo de 20 mil obras formado ao longo de mais de meio século pelo casal alemão Peter e Irene Ludwig. Todas as peças agora no Brasil vieram da Rússia, do Museu Ludwig em São Petersburgo, para o qual os colecionadores doaram centenas das obras de arte que compraram.
Como nesta sala, o segundo andar todo do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio será ocupado por trabalhos de estrelas da História da arte, a partir desta terça-feira, às 19h30m, quando exposição “Visões na coleção Ludwig” tem abertura para convidados (e nesta quarta-feira, para o público). Trata-se de um valioso recorte — de valor estimado em R$ 500 milhões — do acervo de 20 mil obras formado ao longo de mais de meio século pelo casal alemão Peter e Irene Ludwig. Todas as peças agora no Brasil vieram da Rússia, do Museu Ludwig em São Petersburgo, para o qual os colecionadores doaram centenas das obras de arte que compraram.
Orçada em R$ 4 milhões, a mostra passou por São Paulo no início deste
ano e cruzará a Copa do Mundo no CCBB carioca (até 21 de julho), ao
lado da exposição de Salvador Dalí (esta no primeiro andar da
instituição, com abertura marcada para 29 de maio). No final de agosto,
“Visões na coleção Ludwig” deve ir a Belo Horizonte. Embora circulem
pelo país mais de 70 obras do acervo alemão, no Rio serão vistas 56
delas — o tamanho da mostra vem sendo adaptado aos espaços expositivos;
em São Paulo, por exemplo, o número de peças passou de 60.
Pintura ou foto?
Ainda assim, a sensação de que se está diante de uma coleção potente segue preservada. Já na rotunda do centro cultural do Rio, surge o monumental retrato — de mais de 6 metros de altura e 4 de largura — de uma criança muito pálida, de olhos fechados, minuciosamente representada pelo austríaco Gottfried Helnwein. A obra na entrada do CCBB serve como pista para um tema caro à exposição e também à toda coleção dos Ludwig: o do hiper-realismo, que deixa o espectador em dúvida sobre estar diante de uma pintura ou de uma fotografia (no caso do retrato na rotunda, uma pintura).
A voltagem hiper-realista é enfática numa das quatro salas da exposição (talvez a mais importante delas), com o imponente painel “48 retratos”, que o alemão Gerhard Richter (o artista vivo mais caro do mundo) criou para apresentar na Bienal de Veneza de 1972.
A partir de fotografias, ele refez com tinta a óleo o rosto de 48 intelectuais do século XX, como Oscar Wilde, Franz Kafka e Rainer Maria Rilke. O painel que veio ao Brasil é uma reprodução do original em fotografia (também feita por Richter), como se o artista brincasse com o trânsito entre os suportes.
— O público vai acabar usufruindo mais desta sala (onde está “48 retratos”), porque aqui trabalhamos o diálogo entre fotografia e pintura — diz a cubana Ania Rodríguez, uma das quatro curadoras da exposição. — Quando surgiu, nos anos 1970, a obra de Richter causou furor, foi um marco dessa pintura que dialoga com foto. É uma obra-prima do século XX.
Na parede exatamente oposta à dos 48 retratos do pintor alemão, estão outros 48 retratos — desta vez, só de mulheres. É o irônico trabalho criado por Gottfried Helnwein em 1991, como uma resposta ao painel exclusivamente masculino de Richter. Pina Bausch, Tina Turner e Marilyn Monroe estão retratadas nos “48 retratos” de Gottfried. Os dois painéis não foram apresentados na íntegra em São Paulo, onde acabaram “cortados” por falta de espaço.
Os curadores da mostra — além de Ania Rodríguez, assinam a exposição o brasileiro Rodolfo Athayde e os russos Evgenia Petrova e Joseph Kiblitsky (do Museu Ludwig, em São Petersburgo) — tiveram trabalho árduo para pinçar entre as milhares de obras do acervo particular aquelas que, finalmente, viriam ao país. Foram muitos anos de negociação e, segundo Kiblitsky, “era difícil fazer um recorte partindo de toda a coleção Ludwig, que é muito grande”.
— Um dos principais diferenciais de Peter Ludwig (1925-1996) como colecionador é que, para ele, o exercício de colecionar arte foi uma questão cotidiana até o ponto de se tornar um trabalho — diz Evgenia Petrova.
Diálogo com mostra no MAM
Esta, aliás, será a segunda exposição atualmente em cartaz no Rio dedicada ao olhar de um colecionador particular — o Museu de Arte Moderna (MAM) apresenta, até 25 de maio, a mostra “A inusitada coleção de Sylvio Perlstein”, com obras do colecionador belga que, assim como Peter e Irene Ludwig (1927-2010), conviveu com artistas, apostou em trabalhos que só mais tarde seriam reconhecidos e fez da arte de colecionar um mote para a vida.
Foi no convívio com Man Ray, por exemplo, que Perlstein formou uma poderosa coleção de fotos do surrealista, ou que Peter Ludwig acabou retratado por Andy Warhol numa serigrafia de 1980.
Mas se Perlstein (empresário do ramo da mineração diamante que conviveu não só com Man Ray, mas com Robert Ryman e Sol LeWitt, entre outros) guardou as obras no próprio apartamento em Paris (e as “revelou” em empréstimos para exposições públicas, como a do MAM), Peter e Irene Ludwig, donos de uma fábrica de chocolates em Colônia, na Alemanha, decidiram desde o final dos anos 1950 doar suas peças para instituições europeias por não poderem guardá-las, mas também com “a clara intenção de mostrar sua coleção ao público, de democratizar seu acervo privado”, nas palavras de Evgenia Petrova.
Os dois acabaram formando ao todo 14 museus Ludwig espalhados pelo mundo. O “coração” do acervo fica na Alemanha, mas o casal criou até uma fundação em Cuba, em 1995, e doou antiguidades para a construção de um museu em Basel, na Suíça.
— Um dos interesses de Peter era levar obras para preencher lacunas nos acervos de museus que visitavam. Para a Rússia, por exemplo, doaram obras da arte pop e do hiper-realismo, além de Picasso — conta Ania Rodríguez, lembrando que Peter Ludwig é dono da terceira maior coleção do mundo do artista espanhol.
Picasso é uma das três grandes potências da coleção, ao lado da arte pop e da vanguarda russa — esta ocupa espaço menor na mostra que chega ao CCBB do Rio, concentrada sobretudo na última sala da exposição.
— Sinto que uma das coisas que identificam Sylvio Perlstein e Peter Ludwig é o fato de gostarem de arte, de se verem envolvidos com o ambiente artístico não como um passo calculado para criar uma coleção valiosa ou uma rede de museus, como acabou acontecendo no caso dos Ludwig. Tanto que esses colecionadores adquiriram suas fortunas em outras áreas. O colecionismo nesses casos tinha mais sentido artístico, de preencher necessidades afetivas, e não materiais — avalia Ania Rodríguez. — A coleção Ludwig mostra que ele se guiou por contextos, por acreditar que, onde havia efervescência, havia uma arte efervescente, como a arte pop. E hoje vemos que ele acertou.
Pintura ou foto?
Ainda assim, a sensação de que se está diante de uma coleção potente segue preservada. Já na rotunda do centro cultural do Rio, surge o monumental retrato — de mais de 6 metros de altura e 4 de largura — de uma criança muito pálida, de olhos fechados, minuciosamente representada pelo austríaco Gottfried Helnwein. A obra na entrada do CCBB serve como pista para um tema caro à exposição e também à toda coleção dos Ludwig: o do hiper-realismo, que deixa o espectador em dúvida sobre estar diante de uma pintura ou de uma fotografia (no caso do retrato na rotunda, uma pintura).
A voltagem hiper-realista é enfática numa das quatro salas da exposição (talvez a mais importante delas), com o imponente painel “48 retratos”, que o alemão Gerhard Richter (o artista vivo mais caro do mundo) criou para apresentar na Bienal de Veneza de 1972.
A partir de fotografias, ele refez com tinta a óleo o rosto de 48 intelectuais do século XX, como Oscar Wilde, Franz Kafka e Rainer Maria Rilke. O painel que veio ao Brasil é uma reprodução do original em fotografia (também feita por Richter), como se o artista brincasse com o trânsito entre os suportes.
— O público vai acabar usufruindo mais desta sala (onde está “48 retratos”), porque aqui trabalhamos o diálogo entre fotografia e pintura — diz a cubana Ania Rodríguez, uma das quatro curadoras da exposição. — Quando surgiu, nos anos 1970, a obra de Richter causou furor, foi um marco dessa pintura que dialoga com foto. É uma obra-prima do século XX.
Na parede exatamente oposta à dos 48 retratos do pintor alemão, estão outros 48 retratos — desta vez, só de mulheres. É o irônico trabalho criado por Gottfried Helnwein em 1991, como uma resposta ao painel exclusivamente masculino de Richter. Pina Bausch, Tina Turner e Marilyn Monroe estão retratadas nos “48 retratos” de Gottfried. Os dois painéis não foram apresentados na íntegra em São Paulo, onde acabaram “cortados” por falta de espaço.
Os curadores da mostra — além de Ania Rodríguez, assinam a exposição o brasileiro Rodolfo Athayde e os russos Evgenia Petrova e Joseph Kiblitsky (do Museu Ludwig, em São Petersburgo) — tiveram trabalho árduo para pinçar entre as milhares de obras do acervo particular aquelas que, finalmente, viriam ao país. Foram muitos anos de negociação e, segundo Kiblitsky, “era difícil fazer um recorte partindo de toda a coleção Ludwig, que é muito grande”.
— Um dos principais diferenciais de Peter Ludwig (1925-1996) como colecionador é que, para ele, o exercício de colecionar arte foi uma questão cotidiana até o ponto de se tornar um trabalho — diz Evgenia Petrova.
Diálogo com mostra no MAM
Esta, aliás, será a segunda exposição atualmente em cartaz no Rio dedicada ao olhar de um colecionador particular — o Museu de Arte Moderna (MAM) apresenta, até 25 de maio, a mostra “A inusitada coleção de Sylvio Perlstein”, com obras do colecionador belga que, assim como Peter e Irene Ludwig (1927-2010), conviveu com artistas, apostou em trabalhos que só mais tarde seriam reconhecidos e fez da arte de colecionar um mote para a vida.
Foi no convívio com Man Ray, por exemplo, que Perlstein formou uma poderosa coleção de fotos do surrealista, ou que Peter Ludwig acabou retratado por Andy Warhol numa serigrafia de 1980.
Mas se Perlstein (empresário do ramo da mineração diamante que conviveu não só com Man Ray, mas com Robert Ryman e Sol LeWitt, entre outros) guardou as obras no próprio apartamento em Paris (e as “revelou” em empréstimos para exposições públicas, como a do MAM), Peter e Irene Ludwig, donos de uma fábrica de chocolates em Colônia, na Alemanha, decidiram desde o final dos anos 1950 doar suas peças para instituições europeias por não poderem guardá-las, mas também com “a clara intenção de mostrar sua coleção ao público, de democratizar seu acervo privado”, nas palavras de Evgenia Petrova.
Os dois acabaram formando ao todo 14 museus Ludwig espalhados pelo mundo. O “coração” do acervo fica na Alemanha, mas o casal criou até uma fundação em Cuba, em 1995, e doou antiguidades para a construção de um museu em Basel, na Suíça.
— Um dos interesses de Peter era levar obras para preencher lacunas nos acervos de museus que visitavam. Para a Rússia, por exemplo, doaram obras da arte pop e do hiper-realismo, além de Picasso — conta Ania Rodríguez, lembrando que Peter Ludwig é dono da terceira maior coleção do mundo do artista espanhol.
Picasso é uma das três grandes potências da coleção, ao lado da arte pop e da vanguarda russa — esta ocupa espaço menor na mostra que chega ao CCBB do Rio, concentrada sobretudo na última sala da exposição.
— Sinto que uma das coisas que identificam Sylvio Perlstein e Peter Ludwig é o fato de gostarem de arte, de se verem envolvidos com o ambiente artístico não como um passo calculado para criar uma coleção valiosa ou uma rede de museus, como acabou acontecendo no caso dos Ludwig. Tanto que esses colecionadores adquiriram suas fortunas em outras áreas. O colecionismo nesses casos tinha mais sentido artístico, de preencher necessidades afetivas, e não materiais — avalia Ania Rodríguez. — A coleção Ludwig mostra que ele se guiou por contextos, por acreditar que, onde havia efervescência, havia uma arte efervescente, como a arte pop. E hoje vemos que ele acertou.
Vik Muniz
Esse
bebê é feito fotos de crianças de álbuns de família. Conheça os mais
recentes trabalhos de Vik Muniz, um dos mais criativos artistas
plásticos brasileiros ---http://bit.ly/1mDTVHJ ---
CARTA-MANIFESTO Museu da Inconfidência
Hoje,
dia 8 de maio de 2014, os servidores do Museu da Inconfidência, em Ouro
Preto, redigiram sua CARTA-MANIFESTO relativa à greve na área da
cultura. Confira o documento na imagem abaixo:
Museus de SP terão entrada gratuita aos sábados
No dia 18 de maio (domingo), também não haverá cobrança de entradas em virtude do Dia Internacional dos Museus. O aplicativo “Museu meu e seu” disponibiliza toda a programação que haverá nos museus do Estado ao longo do mês. Clique aqui para baixar.
Na região de Pinheiros e Vila Madalena fazem parte desta programação: Museu da Casa Brasileira, Paço das Artes e Museu de Imagem e Som.
http://vilamundo.org.br/2014/05/museus-de-sp-terao-entrada-gratuita-aos-sabados/
Museu Julio de Castilhos promove Semana da Pluralidade do Amor
Para comemorar o Dia Internacional Contra a Homofobia, 17 de maio, o
Museu Julio de Castilhos, em parceria com a Faculdade de Comunicação
Social (Famecos) da PUCRS, promove a
Semana da Pluralidade do Amor. A atividade contará com a exposição Somos
Sensíveis, que poderá ser conferida entre os dias 13 e 17 de maio, e
mostra de curtas-metragens seguida de bate-papo sobre a sexualidade no
meio cinematográfico, na quarta-feira, dia 14, às 16h.
O ensaio fotográfico Somos Sensíveis, de Douglas Roehrs, retrata a homossexualidade no meio militar. Dividido em duas partes, o trabalho aborda o isolamento na profissão e a libertação no ambiente familiar.
A mostra de filmes contará com quatro curtas: Depois da Pele, de Marcio Reolon; Sem Final Feliz, de Mariane De Luca Teixeira; Musa, de Walterney Soares Ferreira; e Os Tempos do Amor, de Douglas Roehrs. Após a exibição dos curtas, o bate-papo contará com a presença do professor de Cinema da PUCRS Glênio Póvoas e do curador do festival Close e sócio da Avante Filmes Marcio Reolon. A inscrição prévia é gratuita e apenas necessária para quem deseja certificado de participação.
Exposição Somos Sensíveis
Quando: 13 a 17 de maio, das 10h às 17h
Onde: Museu Julio de Castilhos (Rua Duque de Caxias, 1205)
O ensaio fotográfico Somos Sensíveis, de Douglas Roehrs, retrata a homossexualidade no meio militar. Dividido em duas partes, o trabalho aborda o isolamento na profissão e a libertação no ambiente familiar.
A mostra de filmes contará com quatro curtas: Depois da Pele, de Marcio Reolon; Sem Final Feliz, de Mariane De Luca Teixeira; Musa, de Walterney Soares Ferreira; e Os Tempos do Amor, de Douglas Roehrs. Após a exibição dos curtas, o bate-papo contará com a presença do professor de Cinema da PUCRS Glênio Póvoas e do curador do festival Close e sócio da Avante Filmes Marcio Reolon. A inscrição prévia é gratuita e apenas necessária para quem deseja certificado de participação.
Exposição Somos Sensíveis
Quando: 13 a 17 de maio, das 10h às 17h
Onde: Museu Julio de Castilhos (Rua Duque de Caxias, 1205)
Entrada gratuita Mostra de curtas-metragens e bate-papo
Quando: 14 de maio, quarta-feira, às 16h
Onde: Auditório do Museu Julio de Castilhos (rua Duque de Caxias nº 1205)
Entrada Gratuita
CONTATO DO MUSEU: museu_juliodecastilhos@sedac.rs.gov.br
Quando: 14 de maio, quarta-feira, às 16h
Onde: Auditório do Museu Julio de Castilhos (rua Duque de Caxias nº 1205)
Entrada Gratuita
CONTATO DO MUSEU: museu_juliodecastilhos@sedac.rs.gov.br
Casarão tombado na avenida Paulista vai virar Museu da Diversidade Sexual
- Fachada do Casarão Franco de Mello, na avenida Paulista, que será transformado em Museu da Diversidade Sexual
A notícia foi anunciada pelo governador Geraldo Alckmin, em entrevista coletiva durante a Parada LGBT, neste domingo (4).
Conhecido como Casarão Franco de Mello, o imóvel é tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e estava sem a manutenção necessária nos últimos anos, servindo como espaço para eventos esporádicos, de feiras de adoção de animais a pré-estreia de filme de terror.
Vizinho do parque Mário Covas, o imóvel possui 600 metros quadrados de área construída e terreno com total de 2,7 mil metros quadrados. Assim como a Casa das Rosas, o casarão construído em 1905 e ampliado em 1921 é um dos últimos remanescentes da primeira ocupação da avenida Paulista, no início do século 20.
"A decisão valoriza o Museu da Diversidade, que ganhará mais espaço físico para o desenvolvimento de suas atividades em um endereço que é significativo para o tema, já que a Avenida Paulista sempre foi parte do percurso da Parada LGBT", afirma o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Mattos Araujo.
A ação de desapropriação indireta ainda não foi concluída e o governo aguarda decisão judicial de imissão na posse para dar início ao restauro e, posteriormente, à implantação do museu.
Segundo o governo, em função da natureza e da localização do imóvel, o museu também terá uma seção dedicada à preservação da memória da casa e do histórico de ocupação da avenida Paulista, de moradia da elite cafeeira a espaço de manifestações populares.
Criado em 2012, o Museu da Diversidade Sexual recebeu cerca de 35 mil visitantes em 2013, em espaço expositivo na estação República do metrô, que será mantido. A casa histórica servirá como sede principal, para ampliar as ações culturais e e de preservação, estudo e difusão da memória da população LGBT.
http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2014/05/04/casarao-tombado-na-avenida-paulista-vai-virar-museu-da-diversidade-sexual.htm
Dono do maior membro masculino do mundo vai doar sua genitália a museu
Jonah Falcon, de 45 anos, que vive em Nova York, disse que doará membro para museu após sua morte.
O americano Jonah Falcon, de 45 anos, é considerado o
dono do maior membro masculino do mundo, mas agora ele vai imortalizar
seu órgão genital.
O homem de Nova York
resolveu doar seu membro, de 23 centímetros em estado relaxado e 34 em
estado rígido, após sua morte, o dando ao Museu do Falo, situado na
Islândia.
Falcon disse ter ficado lisonjeado
com o convite feito pelo curador do museu, que existe desde 1997. Jonah,
que sonha se tornar ator profissional, ficou famoso ao ser parado em um
aeroporto dos Estados Unidos depois que os agentes de segurança
suspeitaram que ele estivesse levando uma arma na calça, o que na
verdade era seu atributo.
Fonte: Huffington Post
02/05/2014
Museu de Pelúcias
Para os amantes de pelúcias, esse lugar é como um paraíso. Esse museu fica em Seogwipo, na Ilha Jeju, na Coréia do Sul e é uma fofura só.
Nele, você pode conhecer a história dos ursos de pelúcia, conferir alguns feitos por designers famosos e ainda ver representações de quadros com eles, como uma Mona Lisa de pelúcia. Rs.
Lá também está o menor urso de pelúcia do mundo, de 4,5mm.
E ainda tem um restaurante, bar, um parque e um jardim com esculturas de urso.
Esse deve ser o museu mais fofo do mundo. Com certeza quero visitar um dia.
Beijo,
Li
Museu no SoHo reúne uma das maiores coleções de arte LGBT do mundo
Charles Leslie mora dentro de seu próprio museu, The Leslie + Lohman Museum of Gay and Lesbian Art. Localizado no SoHo, em Nova Iorque, o apartamento reúne as lembranças que Leslie e seu falecido parceiro, Fritz Lohman, passaram a vida coletando.
Leslie começou a colecionar arte homoerótica durante a Guerra da Coreia e continuou juntando peças ao se mudar para a França, onde estudou na Sorbonne. A paixão por esse estilo de arte foi o que juntou o casal.
A história dos dois e de seu museu é realmente encantadora. Se quiser saber mais, clique aqui para ler na íntegra.
Na galeria abaixo você verá algumas das peças de arte que compõe o museu Leslie + Lohman:
Fotos: Reprodução/BuzzFeed
http://www.universoaa.com.br/galeria/museu-no-soho-reune-uma-das-maiores-colecoes-de-arte-lgbt-do-mundo1/
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