O enredo se desenrola entre 1942 e 1944, período em que Nise chega ao Rio de Janeiro para trabalhar no Hospital Pedro II no Engenho de Dentro. Lá é designada para cuidar da área de terapia ocupacional do centro psiquiátrico da unidade. Ela foi pioneira no tratamento de pacientes ou “clientes” que participavam de atividades de jardinagem, teatro, dança e música.
"A partir desse momento, alguns desses esquizofrênicos embotados transformaram-se em grandes artistas. E, pela leitura que fazia dessas obras, Nise começou a penentrar no inconsciente deles. Este talvez tenha sido seu grande triunfo. O filme fala disso tudo", comentou o diretor Roberto Berlinder, que teve a ideia da produção há cerca de 8 anos.Belinder conta ainda como surgiu a ideia de trabalhar com a história da médica que trouxe esta visão sobre a esquizofrênia e a arte.
"Não pude evitar. Começou com um pedido de ajuda para que a gente fizesse um comercial para a Casa das Palmeiras, uma das instituições que a Nise fundou. A partir daquele momento, percebemos que tínhamos uma grande história nas mãos, de uma mulher que foi contra tudo e contra todos a vida inteira. E sempre esteve do lado dos maginalizados", disse Berlinder.
Outro ator que vai participar do filme é o Flavio Bauraqui, que vive o "cliente" Otávio Ignácio e também já protagonizou o artista louco Artur Bispo do Rosário, esquizofrênico paranoico que viveu durante 50 anos na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro, no filme "O senhor do labirinto".
Trabalho em filme sobre Nise da Silveira "é um sonho", diz Glória Pires - G1
Nise da Silveira: caminhos de uma psiquiatra rebelde - Museu Oscar Niemeyer
Vc esqueceu de escrever que essas atividades criativas eram na verdade a Terapia Ocupacional exercendo seu papel profissional. Obrigada.
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