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Esta mudança, embora possa parecer nada demais é um indício sobre os rumos que o ministério pode tomar no sentido das ações sobre direitos autorais. Até então, a Ministra Ana de Hollanda que até então tinha uma posição nublada sobre a questão dos direitos autorais, deixou descontente e desconfiados diversos grupos que pregam a liberdade na internet.
Essa aparente pequena mudança trouxe ainda mais insegurança para aqueles que defendem uma legislação menos restritiva para direitos autorais e uma discussão mais ampla sobre a cultura digital. Ana Buarque de Hollanda, nova ministra da Cultura, é vista como mais conservadora em relação a seus antecessores no cargo, Gilberto Gil e Juca Ferreira. (trecho extraído daqui)
A resposta veio rapidamente de vários segmentos diferentes dentre eles Ronaldo Lemos diretor do grupo Creative Commons Brasil, e o movimento Transparência HackDay criaram que criaram a página “Dá licença, MinC?”, que lista os sites governamentais que adotam as licenças de uso livre.
E o Tom Zé onde entra nisso? Uma campanha lançada no facebook por um músico de Belo Horizonte denominado Makely Ka que por telefone para Estadão afirmou que a “movimentação tem apenas um caráter simbólico”. A “campanha” se tratava de uma manifestação “espontânea e lúdica”, uma “brincadeira séria”. O compositor por outro lado comentou sobre o ocorrido de uma maneira....hmmm digamos a lá Tom Zé. Segue um trecho extraído do site do Estadão.
"Na verdade a campanha é para eu ser ministro da cultura nos Estados Unidos, ajeitado pela Universidade de Tulane”, brincou e disse ainda que a campanha brasileira “era coisa de quem quer derrubar a Ana”. Sobre o atual Ministério da Cultura brasileiro, o músico disse estar “muito ocupado com os Estados Unidos” e que, por isso, não conseguia acompanhar nada do que acontecia por aqui. “Estou completamente ausente”, disse. Ainda tentando extrair algo do cantor que não tivesse relação com os Estados Unidos, Tom Zé foi questionado sobre a Reforma dos Direitos Autorais e sua opinião sobre. “Eu não sei nem o que é que está para reformar, nem o que tem agora, nem o que vai ser”, afirmou.
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