Com os despojos de José de Resende Costa, Domingos Vidal Barbosa e João Dias da Mota são agora 16 inconfidentes identificados. Outros 10 têm paradeiro desconhecido. O enterro no Panteão da Inconfidência foi uma das atividades em comemoração ao Dia de Tiradentes.
“A revolta dos inconfidentes, que eles sufocaram, lançou para sempre a semente de liberdade no coração dos brasileiros”, afirmou a presidenta.
A ministra Ana de Hollanda considerou a identificação um feito histórico para o patrimônio brasileiro. “A oportunidade de enterrá-los dignamente no Panteão do Museu da Inconfidência é muito importante para manter acesa essa relação genuína dos brasileiros com a liberdade”, disse.
Participaram também da cerimônia os presidentes do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), José do Nascimento Júnior, e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, além de ministros da comitiva presidencial.
Medalha
“Eu me senti muito honrada com a homenagem e levarei comigo essa lembrança, principalmente porque me dei conta de que, há exatos 50 anos, meu pai, Sérgio Buarque de Hollanda, recebia essa mesma comenda”, refletiu.
Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha; da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; do Planejamento, Miriam Belchior; e da Justiça, José Eduardo Cardozo; o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia; e os governadores do Espírito Santo, José Renato Casagrande; e do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, também receberam a comenda.
A Medalha foi criada em 1952, durante o governo de Juscelino Kubitschek, e é entregue sempre no dia 21 de abril, com três designações: Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência, além do Grande Colar, concedido a chefes de Estado.
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Leia detalhes sobre a identificação das ossadas dos inconfidentes.
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