Depois falar aqui sobre seus projetos para a Fundação Casa de Rui Barbosa onde ainda não assumiu o cargo de novo presidente neste atual ministério, Emir Sader causa nova polêmica desta vez na revista "Illustríssima" da Folha de São Paulo. Ao ler a entrevista, alguns intelectuais acusam o sociólogo desde racista à alguém com grande pobreza intelectual. Sobrou para Ana de Hollanda (chamada por ele de autista), Caetano Veloso e um elogio estranho para Gilberto Gil em sua comparação com Caetano.
O Caetano ziguezagueia, fala qualquer coisa. O Gil foi ministro tem que ter mais coerência, tem que fazer política. Quem diria que aquele nego baiano tem muito mais articulação do que o Caetano?
Interpretem como quiser a afirmação de Sader.
Segue um resumo tirado da Folha de São Paulo. E como vivemos numa democracia, acho interessante a resposta do Caetano Veloso aqui.
Prestes a ser nomeado para a presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa, o sociólogo Emir Sader afirmou em entrevista à Folha que a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, é "meio autista".
Ao comentar a situação orçamentária do ministério, Sader disse: "Tem o corte, o orçamento é menor, e tem dívidas. Desde março não se repassou nada aos Pontos de Cultura. Teve uma manifestação em Brasília. Está estourando na mão da [ministra] Ana [de Hollanda] porque ela fica quieta, é meio autista".
Antes de mesmo de ter oficializada sua nomeação, Sader causou polêmica no meio intelectual ao expor seus planos para a "Casa Rui", como é conhecida a instituição, vinculada ao ministério da Cultura e tradicionalmente voltada para a preservação e o acervo de intelectuais brasileiros, de Rui Barbosa a Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Vinicius de Moraes.
Atualmente são 123 os acervos guardados na casa, que também realiza estudos nas áreas de história da cultura, direito e políticas culturais.
Sua intenção é levar para a casa as discussões sobre o que chama de "o Brasil Para Todos", citando o slogan do governo Lula. Segundo disse à Folha, as pesquisas da casa "não é potencializado, não tem temas de muita transcendência".
Suas ideias foram prontamente rebatidas por intelectuais, que viram nas propostas sinais de aparelhamento petista, desconhecimento das atividades da casa e desvirtuamento da vocação da instituição, com a adoção de uma linha de pensamento que o crítico literário Luiz Costa Lima chama de "marxismo parnasiano".
A Ilustríssima deste domingo traz reportagem de Marcelo Bortoloti e Paulo Werneck, com novas declarações de Emir Sader, as reações no meio intelectual e um retrospecto das atividades da Casa Rui.
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