04/04/2012

Exposição mostra anatomia de animais dissecados

Músculos, ossos e articulações de animais reais são expostos ao público.
Coleção inclui cerca de 100 animais, como um elefante de 56 anos.

Um conjunto de cerca de 100 animais dissecados, entre eles um elefante de 56 anos, será exposto no Museu de História Natural, em Londres. A coleção é uma criação do polêmico anatomista alemão Gunther von Hagens, que já exibiu corpos humanos na exposição "Mundo do Corpo".

Von Hagens usa uma técnica chamada "plastinação". Ele substitui água e gordura presentes no corpo por um tipo específico de plástico. Depois, a pele é corroída com enzimas, para revelar partes subjacentes do corpo. Assim, Von Hagens consegue manter as características anatômicas e evitar o apodrecimento do cadáver.

Além do elefante, são destaques da exposição uma girafa equilibrada em apenas uma pata, o sistema circulatório de um tubarão, uma lula gigante e um sistema nervoso de um felino. A maior parte dos animais vivia em cativeiro e foi doada para o anatomista depois de ter uma morte natural.

Segundo os organizadores da mostra, o objetivo não é chocar, mas mostrar partes escondidas da anatomia dos animais. A exposição, chamada "Animal Virado do Avesso" ("Animal Inside Out", em inglês) vai de 6 de abril a 16 de setembro.

Um elefante asiático fêmea, que morreu aos 56 anos, é um dos destaques da exposição. Neste exemplar, de 3,5 metros, o anatomista Van Hagens buscou deixar aparente a relação entre ossos, músculos e órgãos (Foto: Reuters / Stefan Wermuth)


O sistema circulatório de um tubarão faz parte da exposição. Para mostrar os capilares sanquíneos, Van Hagens introduziu um líquido vermelho na rede de artérias. Depois, removeu a pele do animal. (Foto: Reuters / Stefan Wermuth)


Funcionária da exposição observa um gorila dissecado. (Foto: Reuters / Stefan Wermuth)


Dupla de renas é exposta na "Animal Virado do Avesso", em Londres. (Foto: Reuters / Stefan Wermuth)

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/04/exposicao-mostra-anatomia-de-animais-dissecados-em-londres.html

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